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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

“Defender a vida ou a morte?” - Claudinei M. Oliveira.


Quarta  feira, 17  de janeiro  de 2018.
Evangelho:  Mc 3,1-6

Jesus mais uma vez é questionado sobre sua prática. Mais uma vez Jesus é colocado contra a parede pelos seus atos. Mas não fica quieto e com muita irá e tristeza responde seus interlocutores: “É permitido num sábado fazer o bem ou o mal, salvar uma vida ou deixá-la morrer”? (Mc 3,4)
Os observadores ficaram intrigados com Jesus curando o homem de mão seca na sinagoga no dia de sábado. Neste dia os fariseus deveriam seguir as leis de não fazer nenhuma atividade. Aqueles que seguiam rigorosamente a lei destacavam entre os pagãos. Mas Jesus           colocou o homem  de mão seca no centro da sinagoga e fez a pergunta para todos: devemos fazer o bem ou fazer o mal?
Veja quanto o Mestre Jesus  foi ousado. Colocou a pergunta para os observadores judeus responderem. Isso mesmo; queria ouvir daqueles que tanto prezam a lei, uma resposta para tal pergunta. Jesus fazia as pessoas pensarem. Jesus questionava as pessoas para elas refletirem tal atitude. Mas os vigias não tiveram coragem de responder a Jesus.
Quando Jesus colocou o homem doente no meio da discussão era para mostrar para todos que a necessidade era urgente. Não se poderia esperar o outro dia. As necessidades dos pobres e famintos devem ser cuidado e assistido no momento certo. E o momento certo era naquele sábado. 
Jesus nos ensina que devemos estar de olhos abertos para agir a qualquer momento. Muitas pessoas dependem de nós para ontem e não devemos fazer de contas que estamos agindo. Ao colocar o homem de mão seca no centro era a vida que deveria ser defendida e não a morte. Se Jesus esperasse para fazer a cura no outro dia poderia ser tarde.  O homem poderia estar morto. Ai não adiantaria mais.
Jamais a morte pode fazer vítima se poderia ser evitado. Com certeza tem muitas pessoas agindo de acordo com a morte. Não se preza pelo outro. Transforma seu mundo pequeno somente para sim e não sabe partilhar a bondade  com o outro.
São pessoas frias, sem coração, de punhal na mão fere quem está disposto a colaborar com a vida. Tanto que os fariseus  queriam pegar Jesus no pulo para julgar, ou seja, para condenar Jesus a morte.
Podemos perguntar: por que tantas pessoas desejam a morte do outro que vive fazendo o bem? Por que tanta maldade no coração? Por que tanta ruindade?  Por que tanta violência?
De uma coisa nós sabemos: Jesus foi morto pelas atitudes de ajudar o outro e querer o bem para todos. Não temos como escapar das maldades do mundo. Vivemos no meio da maldade. O que não podemos é desanimar ou entregar para o encardido nossa alma. Devemos esforçar  com unhas e dentes para estar ao lado de Jesus.
Assim, quando deparamos com um pobre ou andarilho não sejamos duro como os fariseus,  sejamos amigos desses irmãos  e fazemos como Jesus fez: estende as mãos para ajudar a levantar-se. Amém.
Abraços
Claudinei M. Oliveira


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