Sábado, 20 de
janeiro de 2018.
Evangelho: Mc 3,20-21
Jesus passou por uma prova que
muitos cristãos dedicados ao serviço do Reino hoje passa. Não podemos comparar
Jesus com os missionários de hoje, mas a atitude de Jesus e muitos missionários
do século XXI são idênticos.
Quando Jesus voltou para casa com
seus discípulos os familiares queriam “amarrar”
junto a família. Acreditava que o Messias estava ficando louco. Não era
possível Jesus um homem de família pobre, sem expressão social, fazer tantas
coisas que colocaria todos em risco. Veja
os milagres, as curas e as lições
que fez? Neste caso acreditava que Jesus estava possuído e não deveria
continuar.
Ademais a aglomeração era tanta que
nem comer direito poderia. Isso chamou atenção de muitas pessoas. Como uma
pessoa sai de casa, forma uma comunidade de homens , ensina muitas coisas boas
para o povo pobre e volta para casa com uma multidão querendo ouvir e sentir a
cura? Isso era demais para os familiares.
De certa forma muitas pessoas ainda
hoje sente esse apresso pelas coisas do Pai.
São destemidos e corajosos e saem em missão e anuncia verdadeiramente a
Palavra de Deus. Abraçam de coração as boas ações de Jesus e as coloca em
prática. Mas, às vezes, são tachadas de “doidas”, “beatas”, “mulher de padre”,
“malucas”, “sem noção” e assim por diante.
Tudo por causa do envolvimento com a palavra de Deus.
Acontece que não devemos dar
ouvidos às críticas. Temos que fazer como Jesus fez. Ele foi questionado pelos
familiares porque estava desmascarando o poder opressor de certos grupos
poderosos. As atitudes de Jesus desalienavam as pessoas, mostravam o caminho
certo a seguir, retiravam as vendas dos olhos das pessoas que passaram a
enxergar a realidade verdadeira; davam condições das pessoas caminharem pelas
suas próprias pernas e acreditavam nas pessoas.
Portanto, Jesus não estava louco e
sim querendo contribuir para a construção de uma sociedade igualitária e justa,
onde as pessoas pudessem viver dignamente.
Abraços
Claudinei
M. Oliveira
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