Dia
06 de julho de 2017
Evangelho-
Mt 9,1-8
Deus nos criou por amor e para o amor!
Era seu sonho, que todos nós vivêssemos felizes, partilhando a vida, amando-nos
mutualmente! Mas o pecado encontrou brecha no coração humano e ameaçou destruir
o sonho de Deus!
O pecado descaracterizou a nossa imagem
e semelhança Deus, nos desviou do caminho da felicidade plena O pecado nos
distanciou de Deus, mas não fechou o seu coração de Pai, que na sua infinita
bondade, usou de outro meio para se aproximar de nós, se fazendo um de nós, na
pessoa de Jesus. Foi Jesus quem devolveu a vida, quem nos recolocou no nosso
devido lugar, que é o coração do Pai!
O evangelho que a liturgia de hoje nos
convidada a refletir, começa falando da cura de um paralítico, levado por
algumas pessoas até Jesus. Um paralítico, que carregava consigo, o peso de
“pecados” impostos a ele, por uma sociedade impiedosa, que não o
reconhecia como gente.
Ao contrário desta sociedade, que ainda
hoje, descarta os mais fracos, Jesus sempre foi sensível ao sofrimento humano.
O seu olhar, está sempre voltado para os pequenos, os esquecidos às margens do
caminho.
No texto, vemos ainda, o belíssimo
exemplo de solidariedade de algumas pessoas que conduziram o paralítico
até Jesus, se fazendo caminho de libertação para ele. Foi graças a boa vontade
e a fé destas pessoas, que aquele, que era paralítico, pôde, experimentar no corpo
e na alma, a ação vivificante de Jesus! Livre de tudo que o impedia de
caminhar, aquele homem recobrou para além de sua vida física, a sua vida
social e religiosa, revestindo-se totalmente da graça de Deus! Superada a
marginalização em que ele se encontrava, abriu-se para ele, uma nova
perspectiva, sua vida ganhou um novo rumo, um novo sentido.
Diante deste episódio, a multidão
glorificou a Deus, enquanto que alguns mestres da lei, fechados em si mesmos,
não quiseram enxergar a manifestação de Deus, na pessoa de Jesus.
O paralítico, citado no evangelho,
simboliza os muitos paralíticos de hoje, os que perderam a motivação, por não
verem perspectivas pela a frente. São muitos, os impossibilitado de andar, não,
por problemas físicos, mas pela falta de alguém que lhe estenda a mão, que lhes
mostre o seu verdadeiro valor, que lhes aponte um novo horizonte, uma nova
possibilidade.
Precisamos reaprender a amar, a nos
tornar ponte para estes irmãos retomarem o caminho da vida! O amor recria a
vida, abre caminhos, nos faz enxergar e apontar novos horizontes para o outro.
FIQUE
NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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