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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Vós deveis rezar assim-Claretianos

Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2015
Sérgio

Isaías 55,10-11: Minha palavra fará mina vontade 
Salmo 33: O Senhor liberta os justos de suas angústias
Mateus 6,7-15: Vós deveis rezar assim…

7 Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras. 8 Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós o peçais. 9 Eis como deveis rezar: PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome; 10 venha a nós o vosso Reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. 11 O pão nosso de cada dia nos dai hoje; 12 perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam; 13 e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. 14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará. 15 Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará.

COMENTÁRIO

Cada uma das expressões que entram na composição do Pai nosso é uma síntese da forma como Jesus compreende a Deus e do reconhecimento da finitude humana, que requer a intervenção de Deus. “Pai nosso que estais no céu”; é uma forma próxima, familiar de referir-se a Deus, que não é Pai de uns poucos, mas de todos. Santificado seja o vosso nome: é reconhecer sua transcendência; a santidade do homem está intimamente ligada à sensibilidade do ser. “Venha a nós o vosso reino”: a vinda do reino de Deus Pai obedece a um processo de disposição que implica a conversão integral do ser humano e a transformação definitiva das estruturas sociais para tornar mais digna a conversão humana. Faça-se tua vontade…”: solicitar que se realize a vontade do Pai da história e encher as estruturas sociais de justiça e direito. “Perdoa nossas ofensas, como nós perdoamos: o perdão está no centro do projeto de Deus. Porém, ele condiciona o condiciona à forma como nós somos capazes de perdoar os demais. Não nos deixes cair em tentação e livra-nos do mal: não é outra coisa senão reconhecer que muitas das tentações-oferecidas, as estruturas e comportamentos humanos foram levantados sobre a injustiça, a morte, a guerra, a fome, a exclusão. Desses males Deus pode libertar-nos, porém convida a humanidade a que lute por construir outro mundo possível que supere essas maldades e avance para a santidade, reflexo do próprio Deus.


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