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domingo, 8 de fevereiro de 2015

“ESTE POVO ME HONRA COM OS LÁBIOS, MAS O SEU CORAÇÃO ESTÁ LONGE DE MIM!” – Olívia Coutinho.

 

Dia 10 de Fevereiro de 2015
 
Evangelho de Mc 7,1-13
 
 Temos uma  forte  tendência de ficar  observando  o outro, pena,  que  muitos de nós, direciona  o olhar, para  os pontos negativos  das pessoas, o que nos impede  de enxergar o que há  de bom  no seu interior!
 Enquanto estamos nos ocupando em  buscar somente o negativo do outro, deixamos   de cuidar do nosso próprio  interior, esquecendo de que nós não somos modelos de perfeição.
 Devido ao nosso olhar malicioso, que não nos deixa  enxergar o  que há de bom no outro, vamos perdendo a capacidade de ver além das aparências, de ter uma percepção profunda dos fatos, das pessoas, tudo porque não aprendemos ainda, a ter um olhar de contemplação, um olhar que vai além do que os nossos olhos físicos  alcançam, que nos faz enxergar a pessoa na sua essência.
O evangelho de hoje, nos  alerta sobre o risco que corremos de nos distanciarmos  dos verdadeiros valores, por estarmos  submetidos a normas, a rituais que não acrescentam nada na nossa vida, que não nos levam à Deus.
A narrativa nos fala do confronto dos  fariseus e alguns  mestres da lei com Jesus.  Eles haviam vindo a Jerusalém com um único  objetivo: descobrir que tipo de ensinamento Jesus  estava passando como formação para  os seus discípulos, queriam saber se Jesus  estava  incitando o povo à não-observância das Leis. Pelo o que havia chegado ao conhecimento dos deles,  os ensinamentos de Jesus  não se enquadravam  com os padrões religiosos da época. Eles tinham medo do  povo aderir a proposta de  Jesus, e com isso romper com o sistema religioso já estabelecido por eles.
Para os fariseus e mestres da lei, a  religião, era cumprir preceitos, normas, rituais estéreis,  vazios, que aos olhos de Deus, não acrescentam nada. Eles observaram rigorosamente os preceitos, mas não agiam com misericórdia, suas atitudes era totalmente contrária a vida.
O texto nos leva a um questionamento a respeito da nossa fé e da nossa vivencia religiosa. Devemos ser coerentes entre o que falamos e o que vivemos.  Deus não nos olha externamente,  para Ele, não importa a nossa cor a  nossa posição social e nem mesmo a nossa religião, para Deus, o que importa,  é  o que cultivamos de bom no nosso interior. O que agrada verdadeiramente a Deus, é o que vem de um coração puro,  livre das maldades, e das ambições.
De nada adianta os nossos atos externos se eles não retratam o que na verdade somos interiormente! Aos olhos de Deus, a prática exterior, só encontra seu verdadeiro sentido, quando é uma expressão do que realmente se crê e se vive, do contrário, são práticas vazias que nada significam, pois mostram  o que na verdade não se é, e não se vive!
Deixemo-nos inundar pelo o amor de Jesus,  um amor que liberta, que inclui, que nos  torna sinal da sua presença no mundo.
 
FIQUE NA PAZ DE JESUS! - Olívia
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Um comentário:

  1. maria cleomar alves lopes10 de fevereiro de 2015 às 10:34

    Deus na sua infinita bondade , nos ama como somos e com esse amor nos tornamos melhores com o próximo.

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