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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

“...E TRANSFIGUROU-SE DIANTE DELES.” - Olívia Coutinho


2º DOMINGO DA QUARESMA

Dia 1º de Março de 2015

Evangelho de Mc 9, 2-10

 Estamos no segundo domingo da quaresma, nos preparando para  vivermos com  intensidade, a Páscoa do Senhor Jesus!
Este tempo reflexivo,  nos sugere um retiro interior, um aprofundamento no mistério do amor do Pai, bebendo da água viva que jorra do coração misericordioso de Jesus, o nosso redentor!
Se estamos enxertados em Cristo, não vamos ter dificuldades em viver a  nossa realidade dentro do plano de Deus, no respeito e no cuidado com o que lhe é de mais precioso: a vida humana!
Junto com a Quaresma, a Igreja nos apresenta  a Campanha da Fraternidade, com suas preocupações e desafios: “FRATERNIDADE: IGREJA E SOCIEDADE”.  Lema: “EU VIM PARA SERVIR” Mc10,45. É a Igreja no Brasil, convidando-nos a seguir o exemplo de Jesus, nos colocando a  serviço  do outro, prioritariamente daqueles que vivem às margens da sociedade.
 Como seguidores de Jesus, não podemos cruzar os braços  diante a realidade de tantos irmãos que sofrem a dor do abandono, do descaso, da indiferença...
 Na liturgia deste  tempo da Quaresmal  há sempre um  apelo de  conversão, a  conversão nos abre à luz de Cristo, nos tira da escuridão das trevas, nos faz enxergar e a   desmascarar os projetos que mantém o povo à sombra da injustiça.
Iluminados pela luz de Cristo, tornaremos uma luz peregrina, a iluminar e a resgatar aqueles que são forçados a viver nas trevas, que são impedidos  de usufruir da liberdade conquistada  com sangue de Jesus!
Em muitas situações, ser luz, pode implicar grandes riscos, porém, o pior risco, é de não  aceitarmos  o desafio de ser luz,  o que pode nos condenar à pior de todas as trevas: estar longe de Jesus!
 Aproveitemos, pois, este tempo precioso para revisar o quanto há de luz, e o quanto há de sombras em nossa vida!
Somos  filhos amados do Pai, que mais uma vez deseja percorrer o caminho que  Jesus percorreu, atualizando esta caminhada no contexto do mundo de hoje.
O Evangelho que a liturgia deste domingo coloca diante de nós, nos mostra a belíssima cena da transfiguração de Jesus!
 “Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e os levou sozinhos a um lugar à parte, sobre uma alta  montanha. E transfigurou-se  diante deles. Suas roupas  ficaram brilhantes e tão brancas, como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar.”
A transfiguração  de Jesus, foi o prenúncio do seu retorno glorioso ao Pai, momento em que Ele apresenta aos discípulos uma pequena amostra do céu. Naquela  cena, Jesus  revela aos discípulos a sua  intimidade com o Pai, assegurando-os da Sua ressurreição após sua morte de cruz!
Na transfiguração, os discípulos Pedro, Tiago e João, puderam visualizar o encontro de Jesus com o Pai, a partir de então, eles, que andavam tristes, desapontados com as últimas revelações  de Jesus, sobre a proximidade de sua morte, se encheram de alegria, com a  certeza de que a vida e ação de Jesus não terminaria com a sua morte.
Jesus não  transfigurou-se diante de todos os discípulos, Ele escolheu apenas três deles, para testemunhar a sua gloria junto ao Pai, um testemunho que só poderia ser revelado aos outros discípulos, após a sua ressurreição.
Assim como Pedro desejou construir três tendas para que eles pudessem ficar no alto da montanha com Jesus, longe dos perigos e sem precisar batalhar a vida, nós também, certamente desejaríamos  o mesmo, essa  pode  ser a  nossa grande tentação dos dias de hoje: buscar a nossa comodidade sem pensar no outro. 
Ir a missa, rezar,  é muito importante, mas precisamos descer do alto da “montanha”, ir mais além, andar com os pés neste chão duro, com olhar sempre voltado para as margens do caminho, pois é lá, que estão os rostos desfigurados de tantos irmãos, que contam  conosco para se transfigurarem!
Precisamos sair de nossas tendas, do nosso  comodismo, descruzar os  nossos braços, desvendar os  nossos olhos e nos por à caminho, pois há muito o que fazer pelo o outro!
O episódio da transfiguração deve nos animar ao longo de toda nossa vida, especialmente quando esta transfiguração nos mostra o lado positivo da cruz! Jesus nos ensina com a própria vida a não temermos a cruz, Ele nos trouxe a certeza de que a cruz não é um sinal de morte e sim, sinal de vida, pois a cruz  leva ao Pai.
Guardemos dentro de nós, o brilho do rosto transfigurado de Jesus, o brilho que nos  servirá de farol, para iluminar os túneis escuras de nossa  vida.

FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho

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