23 de
Fevereiro de 2015
Levítico 19, 1-2.11-18 - “Sede santos”
Nesta leitura nós constatamos claramente o nosso desígnio para a
santidade. A santidade é uma maneira de se caminhar aqui na terra
obedientes aos ensinamentos de Deus e vivenciando a Sua Palavra. A nossa
santidade se revela por meio das nossas ações em relação aos nossos
irmãos. O recado que Ele deu por meio de Moisés é, então, a verdadeira
razão pela qual nós também precisamos seguir a nossa vocação. Quando
Deus nos ordena, “sede santos”, porque ELE é Santo, nós, criados à Sua
imagem e semelhança temos de refletir na terra a Sua santidade. A
santidade não é uma opção é um mandamento do Senhor que precisa ser
cumprido para a nossa própria felicidade. Ser santo é o nosso destino e
requer muitas particularidades. Por isso, é que nós apreendemos do
próprio Criador como viver na santidade. Muitas vezes nos perguntamos
uns aos outros, o que devemos fazer para ser santos (as), ou no que
consiste a santidade. A santidade é justiça, é bondade e assim como o
Senhor falou àquele povo por intermédio de Moisés, fala também hoje a
nós, através da Sua Palavra. Faça a leitura desse trecho com muita
atenção e perceba no que você tem falhado ou acertado, conforme os
ensinamentos do Pai: furtar (?), mentir (?); jurar falso (?); explorar o
próximo (?); reter o pagamento de alguém (?); amaldiçoar e pôr tropeço
diante dos que são deficientes (pecadores) (?); cometer injustiças,
protegendo o pobre ou prestigiando o poderoso (?); maledicência,
murmuração, conspiração, calúnia, ódio no coração, ser condizente com a
culpa do outro, vingança, guardar rancor. Finalmente, o resumo de tudo:
‘ VOCÊ ESTÁ AMANDO O PRÓXIMO COMO A SI MESMO (A)?
Salmo 18 – “Ó Senhor, vossas palavras são espírito e vida!”
O Senhor Deus é fonte de sabedoria para nós, portanto é a origem da
nossa santidade. Sua lei, Seus preceitos, Seu testemunho, Suas obras,
Seus julgamentos, Seus mandamentos são perfeitos e nos dão a direção
certa no caminho de volta para a nossa Casa, a Casa do Pai. Portanto, o
cantar dos nossos lábios e a voz da nossa alma dão testemunho ao mundo
de tudo o que Ele é.
Evangelho – Mateus 25, 31-46 – “atos concretos de amor”
O termômetro de Deus para nós é o amor concretizado em ações. A herança
que o Senhor nos promete é a vida eterna e obter a vida eterna é viver a
santidade. Por isso Jesus também nos dá o roteiro para que possamos
perseguir a perfeição enquanto aqui vivemos. Cada orientação que Jesus
nos dá é aprendizado para que caminhemos passo a passo rumo ao céu. Não
podemos dizer que não conhecemos a receita nem o caminho porque o
próprio Jesus nos dá todas as dicas, antecipadamente. Perseguir a
santidade é perseguir a vivência do amor com os nossos irmãos e irmãs,
mesmo que sejam eles os piores e os mais marginalizados do mundo. Não
adiantará para nós a prática do amor somente com aqueles que nós
“gostamos e admiramos”, porque Deus é Pai de todos e, por isso, somos
também irmãos (ãs), de todos (as). Neste Evangelho Jesus já nos antecipa
o quadro quando Ele vier e reunir os povos da terra diante dele. E aí
então fará distinção entre os benditos do Pai e os malditos, os felizes
e os infelizes. Entre aqueles (as) que viverem segundo o Evangelho,
cumprindo o mandamento do amor e aqueles (as) que não seguiram os seus
ensinamentos e desprezaram os pobres, doentes, nus, necessitados. Que
possamos refletir sobre os nossos gestos concretos de amor, se estamos
verdadeiramente vivenciando a todo o momento os ensinamentos apreendidos
com Jesus e nós mesmos podemos fazer um parâmetro de que lado nós
estaremos quando Ele voltar. Será que seremos benditos ou malditos? -
Leia muitas vezes esse Evangelho e pergunte a você mesmo (a) qual o
lugar em que você se posicionaria se Jesus viesse hoje: à esquerda ou à
direita Dele? - O que Jesus diria para você se Ele voltasse hoje? - Como
são as suas ações no dia a dia?
Helena Serpa
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