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domingo, 8 de fevereiro de 2015

Os pães e peixes que possuimos-Helena Colares Serpa

14 de Fevereiro de 201


Gênesis 3, 9-24 – “o pecado da acusação!”

Além da desobediência o grande pecado de Adão e Eva consistiu também em que eles não assumiram a culpa dos seus atos a fim de se apossarem do perdão do Pai. Pelo contrário, cada um começou a fazer acusação ao outro. O homem acusou a mulher e a mulher acusou a serpente! Ninguém quis assumir a sua falta dando justificativas para a sua ação. Ainda hoje, como um processo de imitação, acontece também assim. Vivemos nos acusando mutuamente e quase sempre não temos a coragem de admitir que estejamos errados (as). Por isso também atraímos a maldição de Deus para as nossas ações e sofremos as consequências do pecado original. Homem e mulher não se entendem e fazem sofrer um ao outro, a terra se tornou inóspita e o trabalho difícil e pesado. E assim como foi dito por Deus as coisas continuam acontecendo: mesmo que tudo tenha sido criado para o homem, ele só consegue sobreviver se trabalhar e, muitas vezes, o trabalho também se torna escasso; a mulher sofre as dores do parto e ainda hoje, o homem consegue dominá-la pela força. No entanto, nós ainda não percebemos que depende de nós a mudança para que tenhamos uma vida melhor, porque o Senhor nos prometeu que, da descendência da mulher viria aquele que pisaria a cabeça da serpente, Jesus Cristo. Em Jesus Cristo, o Pai nos revestiu com peles para cobrir a nossa nudez e deu-nos um Salvador para nos tirar da morte. – E você, costuma sempre acusar as outras pessoas pelas coisas que não dão certo? – Qual o seu pecado? – Você tem assumido a culpa pelas suas más ações? – Você agora entende porque a vida se tornou tão pesada? – Você já assumiu Jesus como seu Salvador ?

Salmo 89 – “Ó Senhor, vós fostes sempre um refúgio para nós!”

Ter sabedoria é aproveitar bem o tempo que o Senhor nos dá e reconhecer que só Ele pode nos conceder tudo de que precisamos. Somos mortais, voltaremos ao pó na nossa carne, porém a sabedoria de Deus permanecerá nos conduzindo para a eternidade. Deus é o dono do nosso tempo e o tempo em que vivemos aqui temos como refúgio a proteção do Senhor do céu e da terra.


Evangelho - Marcos 8, 1-10 - “ os pães e peixes que possuimos”

Do mesmo modo que Jesus olhava aquela multidão do alto do monte, Ele continua olhando hoje, percebendo o vazio que existe no coração do homem moderno, que se alimenta de tudo que o mundo oferece, comemora os grandes feitos da ciência, celebra as grandes conquistas tecnológicas, mas que na verdade continua triste, sem esperança, desalentado, ansioso, revoltado e carente. A multidão que seguia Jesus naquele tempo não é diferente da multidão que hoje O busca, em diversos lugares e das mais diversas maneiras. Na verdade existe para nós uma grande diferença em relação aos discípulos que acompanhavam o Mestre. Nós somos privilegiados, porque temos a garantia da Sua palavra, e a certeza de que como Ele fez naquele tempo, hoje também o fará, bastando apenas que nós obedeçamos ao que Ele nos orienta. Jesus conhece as nossas necessidades, entretanto, Ele quer que tenhamos consciência do que nós já possuímos, do que já dispomos. Por isso, antes de qualquer coisa, Ele nos pergunta: “ quantos pães tendes?” Assim dizendo Jesus nos leva a refletir e questionar sobre a nossa real condição de vida. É como se Ele estivesse falando para todos nós: você tem algo, você não é de todo carente; o que você tem eu abençôo e multiplico até que sobre!” O pão representa o alimento que mata a nossa fome material, que sacia a nossa alma, os nossos desejos, mas também significa os dons e talentos que nós possuímos para bem usá-los e assim participar do aprovisionamento do pão espiritual e material do nosso cada dia. Nós precisamos também colocar nas mãos de Jesus os sete pães e alguns peixinhos que são os nossos carismas e aptidões para que Ele, através de nós, possa alimentar a multidão carente que se encontra ao nosso redor: São sete os dons infusos que nós recebemos no nosso Batismo: temor de Deus, sabedoria, fortaleza, conhecimento, entendimento, piedade e prudência. São sete também as virtudes teologais e cardeais que o Senhor nos concede para crescermos em santidade: fé, esperança, caridade, prudência, temperança, fortaleza e justiça, portanto nós nunca poderemos dizer que nada temos para oferecer ao irmão. O Senhor nos dá a capacidade de crescermos para que nós também possamos fazer o outro crescer. Os peixinhos são também os frutos do Espírito Santo que cultivamos em nós e são preciosos para alimentar as pessoas que nos cercam: amor, alegria, paz, mansidão, paciência, temperança, afabilidade, bondade, fidelidade. Tudo isso colocado à disposição de Jesus servirá para mudar a vida de muitas pessoas no meio da multidão. – E você? Quantos pães você possui? Faça o cálculo e os ofereça a Jesus. Ele vai multiplicá-los. – O que você tem feito dos presentes que o Espírito Santo lhe concedeu? – Você tem alimentado alguém com os frutos que o Espírito tem feito você produzir?

Helena Colares Serpa

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