18 de Fevereiro de 2015
Por três vezes, nesse Evangelho, Jesus se refere aos hipócritas
como aqueles que dão esmola, oram e jejuam, somente para serem elogiados,
vistos e admirados pelos “homens”. A esmola, a oração e o jejum são as
três ações espirituais que o Evangelho nos manda
realizar. Porém, Jesus nos adverte de que o modo com que nós as praticamos
é mais importante do que a própria ação em si. O jejum, a oração e
aesmola são aprendizados
espirituais e edificam mais a nós próprios do que aos outros porque são atos
concretos que devem ser regidos pelo nosso coração e não pelo nosso exterior.
Por isso, Ele nos adverte: “Ficai atentos para não praticardes a vossa
justiça na frente dos homens, só para serem vistos”. O fato de ser visto,
admirado, elogiado e afagado, constitui-se numa necessidade da nossa carne
fraca e, por isso, se não estivermos atentos (as), nós ficaremos sempre
esperando elogios, aplausos e nos entristeceremos quando fizermos alguma coisa
e as pessoas não nos parabenizarmos nem nos elogiarmos. Por outro lado quando
nos deixarmos recompensar somente por Deus que está escondido no profundo do
nosso ser, as nossas obras, mesmo que não sejam vistas pelos homens, terão um
perfume agradável a Ele e receberemos a Sua recompensa. Fazer para
aparecer é não fazer por amor. Deus vê o nosso coração e nos dará a recompensa
se agirmos por amor a Ele; se fizermos com o intuito de ser vistos pelos
homens, teremos a recompensa dos homens, criaturas limitadas e que julgam pelas
aparências. Tudo o que fizermos de coração terá a sua recompensa e não
cabe a nós propagar e alardear porque assim fazendo, a recompensa nós a
recebemos das outras pessoas e não de Deus. - O que você prefere: agradar a Deus ou aos homens? – Você se considera
uma pessoa vaidosa pelas boas ações? – Quando você faz alguma boa ação você se preocupa em que todos saibam? –
Qual é a sua atitude quando você está jejuando? – Você gosta de provocar
elogios? – As pessoas costumam elogiá-lo (a)? Como você se sente quando isso
acontece?. Helena Serpa
19 de
Fevereiro de 2015
Deuteronômio 30,15-20 - “escolhe, pois, a vida”
Nesta passagem da
Escritura nós lemos que Deus, que nos criou com liberdade, nos propõe caminhos
a seguir, mas nos recomenda o caminho melhor, contido nos seus mandamentos,
leis e decretos. Por isso, vemos que a vida e a felicidade; a morte ou a
desgraça é o destino do homem que aceita ou não caminhar nos mandamentos do
Senhor Deus. A escolha que fizermos nos levará a vivermos a bênção ou a
maldição. Deste modo, todos nós temos o mapa para descobrir o caminho da vida e
da felicidade. A nossa própria vida se constitui uma
prova da veracidade do que a Palavra nos afirma, e somos testemunhas disso
quando caminhamos com Deus e seguimos a lei do amor, pois, apesar das
dificuldades temos paz e esperança. Do contrário, sofremos
desespero, angústia e aflição. A proposta do Senhor para nós é que O amemos e
provemos isto, seguindo os Seus caminhos e guardando as Suas leis e os Seus
decretos. E a recompensa que teremos será uma descendência numerosa e a Sua
bênção durante o tempo em que caminharmos aqui na terra. Porém, o Senhor também
nos adverte: “Não vivereis muito tempo na terra onde ides entrar”,
significando isto que a nossa vida aqui na terra é passageira e que o tempo em
que nós vivemos é o momento ideal para aceitarmos a Sua proposta. A hora é
esta! É pegar ou largar! - Como
está a sua vida, seus sentimentos? - Você tem paz ou aflição no coração? O
que está lhe faltando? –
Você tem vivido na bênção ou na maldição? -Você, tem certeza que já fez a opção certa?
Salmo 1 – É feliz
quem a Deus se confia!”
A felicidade é a
necessidade primordial da nossa alma e o salmista nos ensina o caminho certo
para alcançá-la: confiar em Deus! O homem e a mulher que confiam a sua vida ao
Senhor e que vivem em função da Sua Lei, com certeza encontrarão a felicidade
verdadeira. Deus é a fonte da bem-aventurança e quem se apoia Nele é comparado
a uma árvore plantada à beira do rio, por isso, tem a garantia de uma
existência promissora. Tudo o que empreender, prosperará e as suas obras
permanecerão para sempre.
Evangelho – Lucas
9, 22-25 - “a cruz de cada dia”
Neste Evangelho
Jesus nos propõe a segui-Lo, mas não esconde de nós as consequências que isto
pode acarretar na nossa vida. Ele nos propõe a Cruz como exercício para nos
livrar de nós mesmos (as), da nossa vontade fraca, da nossa acomodação e nos
deixarmos ser entregues à vontade do Pai que para nós é a felicidade suprema. Portanto,
a Palavra de Deus se realiza na medida em que nós a assumimos e, se Jesus nos
manda tomar a Cruz e segui-Lo, não podemos continuar tentando ganhar o mundo
inteiro apegados ao que temos e a quem somos, caminhando para a perdição. Com
efeito, o seguimento de Jesus implica na renúncia total da nossa vontade humana
que nos leva a desejar conseguir tudo com facilidade e sem muito
esforço. Jesus veio ao mundo com uma missão definida e concretizou-a assumindo
a Cruz a fim de que pudéssemos também imitá-Lo nos desafios da nossa vida. Por
isso, antes de nos fazer a proposta para que O sigamos Jesus nos fala do que
Ele próprio teria que passar: sofrimento, rejeição, morte, mas afinal no
terceiro dia, a ressurreição. A ressurreição de Jesus é, para nós, no entanto,
a maior mensagem de esperança, pois sabemos que se Deus o ressuscitou no
terceiro dia depois da Sua Paixão e Morte, também nos ressuscitará depois que
passarmos pela cruz e também pela morte, para uma vida de glória. Precisamos,
portanto, fixar os nossos olhos no amanhã que virá e não somente no hoje que
estamos enfrentando. - O
que você entende da proposta de Jesus para segui-Lo? - O que você precisa renunciar
para seguir a Jesus? - O
que significa para você tomar a sua cruz? Qual é a sua cruz?- Você
pode ser a cruz? - Você, que não se aceita, que queria
uma vida diferente! Pense nisto!
Helena Serpa
Obrigado!!!
ResponderExcluir