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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

A cruz de cada dia-Helena Serpa

18 de Fevereiro de 2015
Por três vezes, nesse Evangelho, Jesus se refere aos hipócritas como aqueles que dão esmola, oram e jejuam, somente para serem elogiados, vistos e admirados pelos “homens”. A esmola, a oração e o jejum são as três ações espirituais que o Evangelho nos manda realizar. Porém, Jesus nos adverte de que o modo com que nós as praticamos é mais importante do que a própria ação em si. O jejum, a oração e aesmola são aprendizados espirituais e edificam mais a nós próprios do que aos outros porque são atos concretos que devem ser regidos pelo nosso coração e não pelo nosso exterior. Por isso, Ele nos adverte: “Ficai atentos para não praticardes a vossa justiça na frente dos homens, só para serem vistos”. O fato de ser visto, admirado, elogiado e afagado, constitui-se numa necessidade da nossa carne fraca e, por isso, se não estivermos atentos (as), nós ficaremos sempre esperando elogios, aplausos e nos entristeceremos quando fizermos alguma coisa e as pessoas não nos parabenizarmos nem nos elogiarmos. Por outro lado quando nos deixarmos recompensar somente por Deus que está escondido no profundo do nosso ser, as nossas obras, mesmo que não sejam vistas pelos homens, terão um perfume agradável a Ele e receberemos a Sua recompensa. Fazer para aparecer é não fazer por amor. Deus vê o nosso coração e nos dará a recompensa se agirmos por amor a Ele; se fizermos com o intuito de ser vistos pelos homens, teremos a recompensa dos homens, criaturas limitadas e que julgam pelas aparências. Tudo o que fizermos de coração terá a sua recompensa e não cabe a nós propagar e alardear porque assim fazendo, a recompensa nós a recebemos das outras pessoas e não de Deus. - O que você prefere: agradar a Deus ou aos homens? – Você se considera uma pessoa vaidosa pelas boas ações? – Quando você faz alguma boa ação você se preocupa em que todos saibam? – Qual é a sua atitude quando você está jejuando? – Você gosta de provocar elogios? – As pessoas costumam elogiá-lo (a)? Como você se sente quando isso acontece?. Helena Serpa


19 de Fevereiro de 2015
Deuteronômio  30,15-20 -  “escolhe, pois, a vida”
Nesta passagem da Escritura nós lemos que Deus, que nos criou com liberdade, nos propõe caminhos a seguir, mas nos recomenda o caminho melhor, contido nos seus mandamentos, leis e decretos. Por isso, vemos que a vida e a felicidade; a morte ou a desgraça é o destino do homem que aceita ou não caminhar nos mandamentos do Senhor Deus. A escolha que fizermos nos levará a vivermos a bênção ou a maldição. Deste modo, todos nós temos o mapa para descobrir o caminho da vida e da felicidade.    A nossa própria vida se constitui uma prova da veracidade do que a Palavra nos afirma, e somos testemunhas disso quando caminhamos com Deus e seguimos a lei do amor, pois, apesar das dificuldades temos paz e esperança.  Do contrário, sofremos desespero, angústia e aflição. A proposta do Senhor para nós é que O amemos e provemos isto, seguindo os Seus caminhos e guardando as Suas leis e os Seus decretos. E a recompensa que teremos será uma descendência numerosa e a Sua bênção durante o tempo em que caminharmos aqui na terra. Porém, o Senhor também nos adverte: “Não vivereis muito tempo na terra onde ides entrar”, significando isto que a nossa vida aqui na terra é passageira e que o tempo em que nós vivemos é o momento ideal para aceitarmos a Sua proposta. A hora é esta! É pegar ou largar!  -  Como está a sua vida, seus sentimentos? - Você tem paz ou aflição no coração?  O que está lhe faltando?  – Você tem vivido na bênção ou na maldição? -Você, tem certeza que já fez a opção certa?  

Salmo 1 – É feliz quem a Deus se confia!”

A felicidade é a necessidade primordial da nossa alma e o salmista nos ensina o caminho certo para alcançá-la: confiar em Deus! O homem e a mulher que confiam a sua vida ao Senhor e que vivem em função da Sua Lei, com certeza encontrarão a felicidade verdadeira. Deus é a fonte da bem-aventurança e quem se apoia Nele é comparado a uma árvore plantada à beira do rio, por isso, tem a garantia de uma existência promissora. Tudo o que empreender, prosperará e as suas obras permanecerão para sempre.

Evangelho – Lucas 9, 22-25 -   “a cruz de cada dia” 


Neste Evangelho Jesus nos propõe a segui-Lo, mas não esconde de nós as consequências que isto pode acarretar na nossa vida. Ele nos propõe a Cruz como exercício para nos livrar de nós mesmos (as), da nossa vontade fraca, da nossa acomodação e nos deixarmos ser entregues à vontade do Pai que para nós é a felicidade suprema.  Portanto, a Palavra de Deus se realiza na medida em que nós a assumimos e, se Jesus nos manda tomar a Cruz e segui-Lo, não podemos continuar tentando ganhar o mundo inteiro apegados ao que temos e a quem somos, caminhando para a perdição. Com efeito, o seguimento de Jesus implica na renúncia total da nossa vontade humana que  nos leva a desejar conseguir tudo com facilidade e sem muito esforço. Jesus veio ao mundo com uma missão definida e concretizou-a assumindo a Cruz a fim de que pudéssemos também imitá-Lo nos desafios da nossa vida. Por isso, antes de nos fazer a proposta para que O sigamos Jesus nos fala do que Ele próprio teria que passar: sofrimento, rejeição, morte, mas afinal no terceiro dia, a ressurreição. A ressurreição de Jesus é, para nós, no entanto, a maior mensagem de esperança, pois sabemos que se Deus o ressuscitou no terceiro dia depois da Sua Paixão e Morte, também nos ressuscitará depois que passarmos pela cruz e também pela morte, para uma vida de glória. Precisamos, portanto, fixar os nossos olhos no amanhã que virá e não somente no hoje que estamos enfrentando.   -  O que você entende da proposta de Jesus para segui-Lo? -  O que você precisa renunciar para seguir a Jesus?  -  O que significa para você tomar a sua cruz?  Qual é a sua cruz?- Você pode ser a cruz? -  Você, que não se aceita,  que queria uma vida diferente!  Pense nisto!

Helena Serpa


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