Sexta-feira,
20 de Fevereiro de 2015
Eleutério Isaías 58,1-9a: O jejum que
agrada a Deus
Salmo 50: Um coração contrito e
humilhado, não desprezeis, Senhor
Mateus 9,14-15: Quanto o noivo já não
estiver com eles, então jejuarão
14 Então os discípulos de João,
dirigindo-se a ele, perguntaram: "Por que jejuamos nós e os fariseus, e os
teus discípulos não?" 15 Jesus respondeu: Podem os amigos do esposo
afligir-se enquanto o esposo está com eles? Dias virão em que lhes será tirado
o esposo. Então eles jejuarão.
COMENTÁRIO
A passagem evangélica à qual pertencem
estes versículos descreve o banquete que Mateus o publicando ofereceu a Jesus e
a seus discípulos no dia do chamado que o mestre lhe fez para que o seguisse.
Os fariseus, nos vv. 11-13, criticavam Jesus por sua participação na mesa com
os pecadores; os vv. 14-15 tocam o tema do jejum. Entretanto, os interlocutores
de Jesus mudaram: na passagem de hoje os “discípulos de João” são sucessores
dos fariseus e estranham que Jesus e seus discípulos não jejuem como o fazem
eles mesmos de uma maneira rigorosa que supera amplamente as observâncias
judaicas relativas ao jejum. A resposta de Jesus salienta que os discípulos de
João Batista não descobriram ainda em Jesus o “noivo” messiânico, pois se o
tivessem descoberto teriam compreendido que de agora em diante o jejum não tem
o mesmo significado.
O jejum está relacionado com o tempo de
espera. Jesus mesmo jejuou no deserto resumindo em si a longo preparação da
humanidade para a instauração do reino. Porém, quando começa seu ministério
público, Jesus pode dizer com toda razão que o reino já está aí, pois chegou o
noivo e não convém que os “amigos do noivo” jejuem enquanto o noivo está com
eles. O jejum só terá sentido depois da ressurreição, quando o noivo já não
está mais fisicamente com a comunidade dos discípulos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário