SEXTA - 16 de Maio de 2014 - Evangelho
- Jo 14,1-6
Sistema opressor
Diante de Jesus, havia um hidrópico. Ele o curou, mesmo sendo sábado.
Este Evangelho narra a cena da cura de um hidrópico, doença popularmente
conhecida como barriga d’água, num dia de sábado, o que era proibido pela lei
judaica.
As leis judaicas eram, às vezes, egoístas, porque cuidar de um animal
doente podia.
Deus é o Senhor da vida. O direito à vida precede quaisquer outros
direitos e outras leis, mesmo as mais sagradas. A encarnação do Verbo selou
para o ser humano uma dignidade superior. E Jesus disse: “Eu vim para que todos
tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
Não só as palavras de Jesus, mas todos os seus gestos eram em favor da
vida, como este da cura do hidrópico. Ele curava os doentes, ressuscitava os
mortos, ensinava o amor e o serviço aos necessitados...
“Vê que eu hoje te proponho a vida e a felicidade, a morte e a desgraça.
Escolhe, pois, a vida”
(Dt 30,15.19).
“Deus criou o mundo para a vida, para ver suas criaturas felizes. Em
suas obras não existe veneno de morte” (Sb 1,14). A natureza toda é boa e tudo
nela concorre para a vida, numa harmonia maravilhosa, que chamamos de
ecossistema. Foi o pecado que estragou a natureza, tornando-a, às vezes, prejudicial
ao homem.
Compensa valorizar a vida. Compensa fazer tudo pela vida humana, desde
pentear o cabelo de uma criança até morrer na Cruz.
As leis existem para proteger a vida, não para prejudicá-la. É assim que
as leis devem ser interpretadas.
A vida humana deve ser protegida desde a sua concepção dentro da mãe. E
a pesquisa científica não pode colocar-se acima da vida. Não se pode matar um
ser humano para salvar outro.
Libertar uma pessoa do mal, seja que mal for, é a melhor forma de
santificar o Dia do Senhor, pois o Dia do Senhor deve ser o dia da vida.
Não se lê no Evangelho que o hidrópico dirigisse a Jesus alguma palavra
ou pedido. A iniciativa da cura partiu de Jesus mesmo. O nosso amor deve ser
tão grande que, basta ver uma pessoa em necessidade, já nos movemos a
socorrê-la.
Certa vez, uma jovem queria suicidar-se. Foi a uma ponte bem alta, sobre
um rio largo e fundo, a fim de pular lá de cima, pois ela não sabia nadar.
Quando chegou à ponte, viu um cego que caminhava para atravessá-la, mas
estava errando a direção da ponte e ia cair num barranco bem alto, direto na
água do rio.
Ela correu, deu a mão ao cego e o conduziu até atravessar a ponte.
Depois resolveu levá-lo até o seu destino.
Quando chegaram, ele sorriu para ela e disse: “Muito obrigado, moça!
Você salvou a minha vida!” Ela respondeu emocionada e com o coração cheio de
alegria: “Eu é que lhe agradeço, meu amigo. Você também salvou a minha vida!”
Deu-lhe um abraço e foi embora, sem se apresentar nem explicar ao cego o
sentido real da sua frase. E nunca mais aquela jovem pensou em destruir a
própria vida. Pelo contrário, queria viver o máximo, a fim de fazer muitas
pessoas felizes e ver muitos sorrisos, como viu no rosto daquele cego.
Maria Santíssima é chamada a Mãe da Vida, porque nos deu aquele que é o
caminho, a verdade e a vida. Que ela nos ajude a imitar o seu Filho, promovendo
a vida.
Diante de Jesus, havia um hidrópico. Ele o curou, mesmo sendo sábado.
Não é esse o evangelho comentado do dia..
ResponderExcluirO evangelho que eu me referi anteriormente é o do dia 16 de maio, que fala da cura do hidrópico.
ResponderExcluirO evangelho do dia 16 de maio começa falando; jesus disse a seus dicsipulos: Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em min tambem. E não sobre a cura do hidrópico.
e