07 de maio - Evangelho - Jo 6,35-40
Apos, a
partilha do pão, Jesus num discurso se descreve como sendo o Pão que dá a vida
eterna. Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê
em mim nunca mais terá sede. Aqui vemos uma expressa declaração de Jesus do
realmente Ele é para nós. Diferente do maná que os nossos pais no deserto
comeram e morreram. Jesus
revela-se como dom do Pai, ou melhor, como pão do Pai: «É o meu Pai quem vos dá
o verdadeiro pão do Céu, pois o pão de Deus é aquele que veio do Céu e dá vida
aos homens», vimos em Jo 6,32-33.
Portanto,
Jesus define-se a si próprio como Pão da vida que é necessário comer mediante a
fé: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não mais terá fome e quem crê em mim
jamais terá sede» (Jo 6,35); Ele reafirma com insistência a sua identidade como
pão da vida oferecido para ser comido, não obstante a murmuração dos judeus
perante as suas palavras.
Ao
dizer: «Eu sou o pão que desceu do Céu» (Jo 6,41) e explicita o significado
desta expressão quando explicita o que ele é: «Eu sou o pão que dá vida… Este é
o pão que desceu do Céu; se alguém comer dele, não morrerá. Eu sou o pão vivo,
o que desceu do Céu».
A
vontade do Pai, ao enviar o Filho, é que quem vê o Filho; suas palavras e ações
e nele crê, seguindo seus passos, tenha a vida eterna.
Para nós
cristãos, comer o pão do céu significa assimilar o seu amor e seu exemplo de
serviço, de partilha e dom da vida. Acolhamos e comamos, pois, deste pão do céu
para que venhamos a ressuscitar no último dia para a vida eterna.
Pai
transforma-me em discípulo autêntico de teu Filho Jesus, para que possa
enxergar, receber e me transformar n’Aquele que recebo em Comunhão e assim
experimente já o céu aqui na terra.
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