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quinta-feira, 12 de maio de 2016

JESUS PORTADOR DA PAZ – Maria de Lourdes Cury Macedo


Domingo, 15 de maio de 2016.
Evangelho de São João 20, 19-23.
 
No Domingo da ressurreição Jesus consolou Maria Madalena (Jo 20,11-18), caminhou na estrada de Emaús com dois discípulos (Lc 24,13-35) esteve com os apóstolos reunidos no Cenáculo (Jo 20,19-29) desejando-lhes a paz, comunicou com seu sopro o Espírito Santo e o poder de perdoar pecados.
Jesus aparece aos apóstolos, fechados no cenáculo, na tarde do domingo, no dia da ressurreição. Com a ressurreição de Jesus começa um novo tempo inaugurado pela vitória de Jesus sobre a morte. Os apóstolos estavam reunidos em comunidade, mas estão de portas fechadas, porque estão com medo dos judeus, medo de serem perseguidos por serem discípulos de Jesus, estão inseguros. Jesus aparece vivo entre eles, pelo poder divino atravessa portas, paredes, aparece, desaparece, é irreconhecível, se faz reconhecer. O poder divino de Jesus faz com que Ele atravesse portas fechadas, esse mesmo poder, torna o corpo de Jesus presente no Santíssimo Sacramento da Eucaristia.
Jesus saúda os apóstolos como os judeus costumam saudar, usa as mesmas palavras que dissera antes de morrer: “Desejo-vos a paz, a minha paz vos dou” (Jo 14, 27). O primeiro fruto da morte redentora do Senhor foi trazer a paz aos corações aflitos, angustiados dos seus discípulos. Jesus transmite a grande mensagem pascal. O Senhor é o Deus da Paz, é o Rei pacífico.
A paz de Jesus preenche o coração do ser humano. Ela é superior a toda alegria e felicidade do mundo. Jesus sempre ao visitar alguém usava essas palavras de paz, seja a quem for, a um doente, a um perturbado, a pessoas angustiadas, tristes... E a palavra de Jesus por ser divina, sempre produz efeito, produz paz mesmo entre as maiores aflições.
  A reação dos discípulos reunidos em comunidade ao ver Cristo ressuscitado é de alegria.  Alegria que ninguém poderá tirar. Aquela pequena comunidade se torna fortalecida e sente que está pronta para a missão que Jesus recebeu do Pai e passa agora para seus discípulos: Jesus diz: “Como o Pai me enviou, assim também eu envio vocês”. E dizendo isto Jesus sopra sobre eles comunicando o Espírito Santo, dizendo: “Recebei o Espírito Santo”.
  Jesus sopra sobre os discípulos e lhes comunica sua própria missão. O sopro de Jesus nos recorda que quando Deus criou o homem soprou nele, comunicando-lhe a vida e o homem tornou-se um ser vivente. E assim, podemos entender que Jesus soprando sobre os apóstolos está agindo como Deus criador, dá-lhes o Espírito, infunde neles uma vida nova, que eles terão de comunicar aos outros esta vida nova e perdoar. Esse sopro foi a antecipação parcial do dom de Pentecostes.
  Agora é a ação do Espírito Santo que vai garantir a missão da comunidade dos discípulos. É o Espírito Santo que vai manter viva a fé, a esperança, a coragem, a perseverança.
  Naquela hora, que Jesus sopra sobre eles, eles receberam o Espírito Santo e o encargo de continuar o projeto de Deus, a missão de Jesus, as ações de Jesus. Deveriam levar avante a missão de Jesus a todos os povos.
  O sopro é símbolo da vida que Jesus comunica e que ele dá a todos. Também nós precisamos pedir, desejar, acolher o Espírito Santo todos os dias para termos forças na nossa caminhada de sofrimento, dor, doenças, tristezas, angústias, aflições..., mas também para a nossa caminhada de cristãos, para sermos seguidores de Jesus, para levar a boa nova a todos sem desanimar, com coragem, com força, com esperança..., com perseverança.
  Jesus resume o projeto do Pai assim: “Os pecados daqueles que vocês perdoarem, serão perdoados; os pecados daqueles que vocês não perdoarem não serão perdoados” porque Jesus quer a Salvação de todos.
Animados pelo Espírito Santo os discípulos terão de continuar a missão de Jesus, os discípulos terão que percorrer o mesmo caminho de Jesus, terão a mesma missão e anunciar o perdão é doar a própria vida. Agora eles estão cheios da força e do poder do Espírito Santo que o próprio Jesus lhes comunicou. Os discípulos continuarão como Jesus, a manifestar por atos e obras, o grande amor gratuito e generoso do Pai. E por isso terão o mesmo destino de Jesus, serão perseguidos, presos, flagelados e muitos serão mortos. Porque muitos aceitarão sua pregação, mas muitos permanecerão com o coração endurecido, rejeitarão o amor do Pai se voltando contra os discípulos.
Naquela tarde de domingo, no domingo da ressurreição, Jesus se manifesta vivo aos discípulos reunidos em comunidade. A partir da ressurreição de Jesus, o dia do Senhor é o domingo. Jesus marca para todos nós, ainda hoje, um encontro semanal na missa do domingo. Jesus quer nos ver reunidos em comunidade, para nos comunicar sua graça, o seu amor, a sua paz, o seu Espírito. Porque é só quando estamos unidos é que o Espírito Santo nos vem.
  Quando saímos da missa, ou de alguma celebração é preciso que continuemos unidos em comunidade. Estar em comunidade é estar solidário com o irmão, a serviço do irmão, num mesmo Espírito, numa só fé, num só amor, num só coração.
Abraços em Cristo!

Maria de Lourdes Cury Macedo

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