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segunda-feira, 30 de maio de 2016

“O INTENTO DE RIDICULARIZAR” (Pe. Jaldemir Vitório)


 (Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)


9ª SEMANA DO TEMPO COMUM – 01 de junho de 2016
Evangelho: Marcos 12,18-27
 (Vermelho– Ofício do Dia)


Os saduceus, diferentemente dos fariseus, não estavam interessados em eliminar Jesus.

 A questão que lhe propuseram não era de caráter político ou ideológico. Dizia respeito às divergências doutrinárias existentes entre as várias correntes do judaísmo da época.

Uma delas versava sobre a existência ou não da ressurreição dos mortos. O intento dos saduceus era o de expor Jesus ao ridículo, diante das pessoas que simpatizavam com ele.

Dada a complexidade da questão apresentada, o "mestre" ficaria embaraçado, sem saber como respondê-la. Que moral tem um "mestre ignorante"? Além disso, se respondesse afirmativamente, o seu ensinamento sobre a ressurreição ficaria desacreditado, por faltar-lhe fundamentos lógicos.
           
A resposta de Jesus desmonta a segurança dos saduceus.

A impossibilidade de aceitar a ressurreição não se deve a dificuldades por eles apresentadas, e sim à sua formação religiosa deficiente. Se tivessem estudado com atenção as Escrituras, teriam percebido a imagem de Deus que elas transmitem: o Deus de Israel é o Deus dos vivos, não dos mortos. Por isso, referem-se aos patriarcas, falecidos há muito tempo, como pessoas que ainda estão vivas.

Daí a expressão tantas vezes repetida nas Escrituras: "Eu sou o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó".

Por que só os pais do povo estariam vivos para Deus, e não todas as pessoas de todos os tempos?

Portanto, só nega a ressurreição quem não compreendeu quem é, de fato, o Deus de Israel.


Oração

Pai, tu és o Senhor da vida e me conduzes para a vida eterna junto de ti. Aumenta a minha fé de que não estou destinado à morte, e sim à comunhão contigo.




Santo do Dia / Comemoração (São Justino):

 

 

Justino nasceu no ano 103. Tinha origem latina e seu pai se chamava Prisco. Ele foi educado e se formou nas melhores escolas do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão, um grande filósofo grego.

Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para viver na solidão. Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou se convertendo. Foi batizado no ano 130 na cidade de Efeso, instante em que substituiu a filosofia de Platão pela verdade de Cristo. No ano seguinte estava em Roma e evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um missionário filósofo. Deixou muitos livros importantes cujos ensinamentos influenciaram e ainda estão presentes na catequese e na doutrina da Igreja.

Seus registros fornecem importantes informações sobre ritos e administração dos Sacramentos na Igreja primitiva.

Escreveu, defendeu e argumentou em favor do Cristianismo e por isto foi considerado de tal modo ilegal que foi vítima da denúncia de um filósofo pagão, o qual levou-o ao tribunal. Acabou flagelado e decapitado em 164 na cidade de Roma, junto com outros companheiros que como ele testemunharam sua fé em Cristo. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 
 REFLEXÃO 

Justino procurou a unidade e a conciliação entre paganismo e cristianismo, entre filosofia e revelação. Homem culto e dotado de grande fé, Justino lançou as bases de uma verdadeira filosofia cristã. Foi um leigo interessado pelos assuntos da fé e foi martirizado por defender a verdade e a fidelidade ao Evangelho.


ORAÇÃO 

Deus eterno e todo-poderoso, que destes a São Justino a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

 


São Justino, rogai por nós.




Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.


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