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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Jesus e as crianças-Diac. José da Cruz

SÁBADO DO TEMPO COMUM DEPOIS DE PENTECOSTES 25/05/2013
1ª Leitura Tiago 5, 13-20
Salmo 140/141, 2ª “Que a minha oração suba até vós como a fumaça do incenso”
Evangelho Marcos 10, 13-16
Muita gente vê as crianças na comunidade como problema, principalmente nas celebrações quando gritam, choram, correm prá lá e prá cá, tirando a concentração das pessoas e até de quem está celebrando. A ideia de se tirar as crianças fora do espaço celebrativo, como em algumas paróquias fazem, mantendo-as em outro espaço onde alguém as distrai com dinâmicas e brincadeiras, não é nada catequética embora dê sossego aos pais que assim podem participar mais intensamente da Missa.
O ideal seria haver tolerância e compreensão para com elas, afinal são crianças, mas compete aos pais a missão e o papel de darem a elas uma educação cristã, para que aos poucos possam apreender a se comportarem na celebração. É um processo longo e gradativo que elas têm que passar, mas priva-las da celebração não é bom.
Há pais que alegam não poderem ir á celebração porque as crianças dão muito trabalho e eles sentem-se envergonhados de não poder controlá-las. O que fazer com nossas crianças então ? Claro que não podemos esperar delas um comportamento de adulto durante a celebração.
Parece que nas comunidades de Marcos eles tinham esse problema mas havia um agravante: naquele tempo mulheres e crianças não eram nem contados, o que diziam ou pensavam de nada valia. Penso que um trabalho ou uma ação em conjunto entre os pais e a equipe de Acolhida poderia ser bem valioso nesse sentido. Jesus quer as crianças na comunidade, pois alguns discípulos rabugentos tentaram impedir que as crianças se aproximassem de Jesus que imediatamente os censurou e acolheu os pequeninos que se aproximaram fazendo festa.
Comunidade que não tem espaço para crianças, é certamente uma comunidade sem futuro, o mesmo se diga dos pré adolescentes e jovens. Jesus aproveita a ocasião para falar de como as pessoas devem ser para receber o Reino de Deus e daí, as crianças que são um problema, tornam-se a solução. Quem não tiver a mentalidade de uma criança não entrará no Reino de Deus
Receber o Reino com a mentalidade de uma criança não significa viver uma Fé infantil e ingênua pois o chamado cristão para vivermos na Fé supõe amadurecimento e equilíbrio e não podemos ter uma Fé acomodada. 
Não sabemos ao certo qual foi a questão que originou esse evangelho, mas o que fica claro é a oportunidade que Jesus encontra para falar do Novo Reino e da renovação da mentalidade para acolhê-lo. Primeiramente é ter absoluta confiança no Pai, na certeza de que em tudo dependemos dele. A criança em tudo depende do Pai e da Mãe em quem confia cegamente. Essa mesma confiança devemos ter em Deus, muito mais do que em nossos projetos falíveis pois o Reino está entre nós mas caminha para a sua plenitude. (Diácono José da Cruz – Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim SP – E-mail cruzsm@uol.com.br)



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