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quarta-feira, 18 de maio de 2016

A tentação pelo poder, e de “brilhar”-Diac. José da Cruz



QUARTA FEIRA DA VI SEMANA DO TC 25/05/2016
1ª Leitura 1 Pedro 1, 18-25
Salmo 147/148, 12 a “Louva, ó Jerusalém, o Senhor, louva o teu Deus, ó Sião”
Evangelho Marcos 10, 32-45

Na reflexão de ontem vimos que muitas vezes, nós os discípulos missionários, olhamos para as coisas que renunciamos por amor ao Reino, como uma perda. Os irmãos Tiago e João também pensavam desta forma e quiseram compensar essa “perda” com um posto importante no novo Reinado que Jesus tanto anunciava: os dois principais cargos de Primeiro Escalão teria que ser deles!
Nas nossas comunidades cristãs há muitas pessoas que só pensam em Coordenação como cargos onde podem “Mandar” junto com o padre ou quem sabe, até mais que ele. No Ministério dos Leigos também têm dessas coisas, vira e mexe aparece algum ministro querendo ser na comunidade o “Rei da Cocada”. E não pensem que no Ministério ordenado é diferente, há sacerdotes e Diáconos que, usando das prerrogativas do Clericalismo, parece que têm o “Rei na Barriga”, quando deveriam ter o Rei no Coração, fazendo-se os primeiros servidores do Povo de Deus.
A tentação de se ter poder e glória, de “brilhar” como grandes destaques, sempre está em nossa cabeça e em nosso coração, seja do leigo ou do Clero. A questão é sempre a mesma, como trabalhar com isso, como administrar nosso “Ego” que quer sempre ser alisado, como administrar nossa vaidade que faz de cada um de nós,  um verdadeiro “pavão” em meio á comunidade?
Paralelo a essa linha de pensamento está outro ainda mais perigoso, o de esperarmos o Céu como uma recompensa merecida, se formos  bons e fizermos tudo certinho de acordo com a Palavra de Deus, vamos acabar merecendo ir para o Céu pois Deus não terá escolha. Beber no mesmo cálice de Jesus e receber o mesmo Batismo com que Ele foi batizado, é depender Dele para sermos salvos, é imitá-lo na Fidelidade a Vontade do Pai. Jesus nunca buscou a própria Glória mas glorificar o Pai, não veio para nos mostrar e revelar como ele é bom, Santo e Perfeito, não veio para ostentar-se em sua grandeza, diante da nossa pequenez. Tudo Nele é com o Pai, para  Ele e por Ele.
Por isso fez da sua Vida uma entrega total, amando os homens até as últimas consequências, não com um amor correspondido que o colocava no centro das atenções, ao contrário,seu amor era tão grandioso e fiel que dava as pessoas o direito de não amá-lo, permitia-se ser rejeitado, traído e renegado, até pelos discípulos, era um Amor sempre aberto, dialogante, misericordioso, pautado pela Verdade Absoluta que era o Pai. Aqueles discípulos não sabiam o que estava pedindo, e nós também não, quando sonhamos com prestígio, fama, sucesso, com nosso amor tão pobre e egocêntrico. Um amor que não nos faz sofrer mas que só nos dá prazer e bem estar. Um amor assim, está bem longe do Amor que Jesus ensinou e Viveu...( Diácono José da Cruz – Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim SP- E-mail cruzsm@uol.com.br)




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