28 de Maio - Sábado
- Evangelho - Mc 11,27-33
Mn. Antoni BALLESTER i Díaz
(Camarasa, Lleida, Espanha)
Hoje, o Evangelho pede-nos que pensemos com que intenção vemos
Jesus. Há quem vá sem fé, sem reconhecer sua autoridade: por isso, «os sumos
sacerdotes, os escribas e os anciãos, lhe perguntaram: “Com que autoridade
fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?”(Mc 11,27-28).
Se não tratamos a Deus na oração, não teremos fé. Mas, como diz São
Gregório Magno, «quando insistimos na oração com toda veemência, Deus se detém
no nosso coração e recobramos a vista perdida». Se tivermos boa disposição,
apesar de estar no erro, vendo que a outra pessoa tem razão, acolheremos suas
palavras. Se tivermos boa intenção, apesar de arrastar o peso do pecado, quando
façamos oração Deus nos fará compreender nossa miséria, para que nos
reconciliemos com Ele, pedindo perdão de todo coração e, por meio do sacramento
da penitência.
A fé e a oração vão juntas. Diz-nos Santo Agostinho que, «se a fé
falta, a oração é inútil. Depois, quando oremos, criemos e oremos para que não
falte a fé. A fé produz a oração e, a oração produz também a firmeza da fé». Se
tivermos boa intenção e, acudimos a Jesus, descobriremos quem é e, entenderemos
sua palavra, quando nos pergunte: «O batismo de João era do céu ou dos homens?»
(Mc 11,30). Pela fé, sabemos que era do céu e, que sua autoridade vem-lhe do
seu Pai, que é Deus e, Dele mesmo porque é a segunda Pessoa da Santíssima
Trindade.
Porque sabemos que Jesus é o único salvador do mundo, acudimos a
sua Mãe que também é nossa Mãe, para que desejando acolher a palavra e a vida de
Jesus, com boa intenção e boa vontade, para ter a paz e a alegria dos filhos de
Deus.
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