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terça-feira, 31 de maio de 2016

O caixão é o nosso coração-Helena Serpa

05/06/2016 - 10º DOMINGO Tempo Comum - 1ª Leitura - 1Reis 17,17-24 – “sinais de Fé”
Diante da realidade eminente de que o menino estava morto e que, aparentemente não haveria mais saída, Elias não se deu por vencido. Por três vezes estendeu-se sobre o menino orou a Deus e com Ele argumentou até que a alma daquele menino voltou e ele recuperou a vida. A alma é quem anima o nosso corpo. Nela estão os nossos sentimentos e emoções. É a partir da nossa alma que existimos, nos movemos, agimos e reagimos. Muitas vezes o “menino morto” significam as nossas frustrações, decepções, coisas que nos tiram a capacidade de reagir de querer lutar de prosseguir vivendo com esperança. Assim como Elias por três vezes suplicou ao Senhor pela vida do filho da viúva e foi atendido, nós também podemos pedir a Deus com perseverança que nos devolva a vontade de viver como também por alguém que aos nossos olhos se encontra perdido. A nossa determinação, a nossa perseverança e confiança são sinais de Fé e, por isso, precisamos estar seguros e nunca desistir. A Palavra de Deus é a verdade na nossa boca e essa Palavra é que nos dá garantia para prosseguir tentando com esperança de que seremos atendidos (as). – Você tem tentado muitas vezes orar ao Senhor pelo que você considera impossível de acontecer? - Você acredita no que a Bíblia recomenda? – Você conhece alguém que está assim como esse menino morto? – Você tem orado por ele com persistência? Tente fazê-lo!

Salmo 29 – “Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes e preservastes minha vida da morte!”
A cada dia que passa a nossa alma é salva da morte. Sem mesmo percebermos, com certeza o Senhor tem nos livrado e nos desviado do caminho do pecado e da morte. Muitas vezes estamos quase morrendo, desistindo e o Senhor vem a nós e nos oferece abrigo e proteção. Ele transforma o nosso pranto em festa e nos devolve a alegria de viver. Isto acontece com você?

2ª. Leitura – Gálatas 1, 11-19 – “o Espírito Santo em nós nos faz distinguir a voz do Senhor”
Quando, porém, aquele que me separou desde o ventre materno e me chamou por sua graça se dignou revelar-me o Seu Filho para que o pregasse entre os pagãos, não consultei carne nem sangue. ”  Apesar de antes ser perseguidor dos cristãos, São Paulo teve um encontro com Jesus e, por isso mesmo teve o entendimento do Evangelho que Cristo lhe mandava anunciar.    Só o Espírito Santo em nós nos faz distinguir a voz do Senhor. Ele nos faz enxergar os planos do Senhor para nós e entendê-los, mesmo que sejam eles, os mais incoerentes com o nosso estilo de vida, cultura, profissão, etc. Obedecer à voz de Deus é o que a nós importa: nem a carne, nem o sangue, nem os homens e mulheres “importantes ou famosos” podem nos revelar mais do que o Espírito Santo. – A sua humanidade tem atrapalhado o seu relacionamento com Deus? – Você tem obedecido às inspirações do Espírito Santo? – Existe em você algum questionamento?  - Peça ao Espírito Santo que o (a) ajude a esclarecer?

 Evangelho – Lucas 7, 11-17 – “o caixão é o nosso coração”

Como aquela viúva da cidade de Naim , em algumas ocasiões da nossa vida nós também estamos como conduzindo os “nossos filhos” mortos, encaixotados a fim de enterrá-los. Isso acontece, quando nos frustramos pelos nossos sonhos desfeitos, por nossa vontade contrariada, por causa do afastamento das pessoas, ou quando nós e os nossos projetos somos rejeitados. Achamos que é o fim, tudo acabou. Nesses momentos Jesus tem compaixão de nós e se aproxima, tocando no “caixão” que é o nosso coração onde escondemos as nossas frustrações e nos diz: “Não chore!” “Eu te ordeno, levanta-te”.  E aí acontece o milagre! De repente percebemos que existe outra maneira das coisas acontecerem, notamos que os “filhos” que alimentávamos têm outra característica, precisam de uma nutrição diferente que só Jesus pode lhes oferecer e tudo toma outro sentido. Jesus continua fazendo milagres no meio do seu povo, atendendo ao apelo das mães que choram pelos seus filhos “mortos” pelo mundo. O “caixão” significa tudo o que nos prende, nos escraviza e oprime. O pecado é o caixão que nos atrela e nos faz parecermos mortos e sem esperança. – Quais são os “filhos” que você tem conduzido para enterrá-los? – Você já percebeu que Jesus está presente, bem perto de você, para fazê-los levantar e ter outro sentido? – O que mais você entende sobre essa mensagem?

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