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terça-feira, 24 de maio de 2016

“UMA SITUAÇÃO EMBARAÇOSA” (Pe. Jaldemir Vitório)

 

 (Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)


8ª SEMANA DO TEMPO COMUM – 28 de maio de 2016

Evangelho: Marcos 11,27-33
 (Verde – Ofício do Dia)


A situação embaraçosa que os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os anciãos – o Grande Conselho – quiseram criar para Jesus acabou recaindo sobre eles.

Imaginavam colocá-lo num beco sem saída, ao questioná-lo sobre a autoridade de sua ação.

Se evocasse sua autoridade de Messias, levaria seus inquisidores a agirem, imediatamente, para evitar uma intervenção dos romanos.

Deveriam mandar prendê-lo, para impedir que criasse situações delicadas em que os opressores estrangeiros se sentissem provocados.

Se atribuísse a si mesmo a autoridade com que agia, seria acusado de impostura, e, por conseguinte, deveria ser urgentemente punido por seu ato irresponsável.
           
Jesus escapou da insídia, de maneira inteligente: confrontou seus adversários com uma questão à qual eles não tiveram como responder. Tratava-se da delicada questão da origem do batismo ministrado por João. Eles logo se deram conta da armadilha preparada pelo Mestre.

Daí confessaram serem incapazes de responder.

E, assim, deram margem para Jesus se declarar não estar obrigado a dizer de onde vinha sua autoridade para realizar ações inusitadas.
           
O Evangelho apresenta a imagem de um Jesus astuto, que sabe como se safar das ciladas armadas contra ele.

Com isto, os discípulos são alertados a serem espertos no trato com os inimigos do Reino.

A bondade e a misericórdia, características de quem quer seguir o Mestre, não são sinônimos de ingenuidade.

O serviço do Reino, em determinadas circunstâncias, requer muita esperteza, como acontecia com Jesus.

 

Oração


Pai, faze-me esperto no trato com os inimigos do Reino, de modo a não ser vítima de suas ciladas e de suas intenções perversas.





Santo do Dia / Comemoração (São Germano de Paris):



Germano nasceu em 496. Diz a tradição que sua mãe tentou abortá-lo e que na infância ele teria sido envenenado, mas o menino sobreviveu para tornar-se um grande santo.

Foi criado por um primo bem mais velho, um ermitão chamado Escapilão, que o fez prosseguir os estudos em Avalon. Germano viveu como ermitão durante quinze anos, aprendendo a doutrina de Cristo. Em 531, ele foi ordenado diácono e três anos depois, sacerdote.

Foi então para Paris, e pelos seus dons, principalmente o do conselho, ganhou a estima do rei Childeberto, que apreciava a sua sensatez. Tornou-se bispo de Paris. Germano era pródigo em caridade e esmolas, dedicando ao seu rebanho um amor incondicional. Frequentemente, era visto apenas com sua túnica, pois o restante das roupas vestira um pobre, feliz por sentir frio, mas tendo a certeza que o pobre estava aquecido. Assim viveu o bispo Germano de Paris, até morrer no dia 28 de maio de 576.

 Suas relíquias se encontram na majestosa igreja de São Germano de Paris, uma das mais belas construções da cidade. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO

 A história de São Germano nos mostra que Deus realmente tem caminhos misteriosos aos olhos humanos. Salvo da morte na infância, nosso santo soube aproveitar seus dias para o serviço dos mais pobres e abandonados, impulsionado pelo amor ao evangelho de Cristo. Na nossa vida, somos acometidos por muitas adversidades, mas confiar plenamente em Jesus Cristo nos dá forças para avançar mesmo em tempos de penúria.


ORAÇÃO 

Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Germano de Paris, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória.

Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.



São Germano de Paris, rogai por nós.



Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.


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