(Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)
8ª SEMANA DO TEMPO COMUM – 22 de maio de 2016
Evangelho: João 16,12-15
(Branco – Ofício do Dia)
Uma das novidades fundamentais do ensinamento de Jesus, sem precedente na teologia judaica, foi a revelação da Trindade santíssima.
A linguagem do Mestre foi toda permeada de referências à dimensão trinitária de Deus.
Se a privarmos deste elemento, deixaria de ser linguagem cristã sobre Deus. Sem renunciar aos elementos constitutivos da teologia judaica, Jesus deu um passo adiante, dando ao monoteísmo uma nova visão para a mentalidade tradicional.
O texto evangélico é uma pequena mostra da teologia cristã. Falando do Espírito de verdade, Jesus faz referência à sua ação junto aos discípulos, no sentido de recordar-lhes "toda a verdade", ou seja, tudo quanto haviam aprendido do Mestre.
Entretanto, as palavras dos discípulos deveriam corresponder ao que haviam recebido.
De quem? Do Pai, mas também de Jesus, que tinha ainda muitas coisas para lhes ensinar, mas que eles não estavam em condições de receber. A ação do Espírito da verdade redundaria em glorificação do Filho Jesus, pois o faria mais conhecido e amado pelos discípulos. Portanto, entre o Filho e o Espírito da verdade existe perfeita comunhão.
Por outro lado, entre Jesus e o Pai reina, igualmente, plena unidade. O que é do Pai pertence a ele também, e a tal ponto que as coisas recebidas do Pai, pelo Espírito da verdade, podem ser atribuídas também a Jesus.
Pai, Filho, Espírito Santo são o modelo de comunhão para a comunidade.
Oração
Oração
Espírito que gera comunhão, que eu busque sempre construir a unidade, guiando-me pelo modelo da Trindade, revelado por Jesus.
Santo do Dia / Comemoração (Santa Rita de Cássia):
Rita nasceu no ano de 1381, na cidade de Cássia. Na infância, manifestou sua vocação religiosa, mas para atender aos desejos de seus pais já idosos, Rita casou-se com um homem de nome Paulo Ferdinando.
Seu marido tornou-se violento e agressivo. A tudo ela suportava com paciência e oração.
A penitência e a abnegação de Rita conseguiriam convertê-lo aos preceitos de amor a Cristo.
Entretanto, suas atitudes passadas deixaram um rastro de inimizades, que culminaram com seu assassinato, trazendo grande dor e sofrimento ao coração de Rita.
Dedicou-se então aos dois filhos ainda pequenos que, na adolescência, descobriram a verdadeira causa da morte do pai e resolveram vingá-lo quando crescessem. Rita pediu a interferência de Deus, para tirar tal ideia da cabeça dos filhos.
Se isso não fosse possível, que Deus os levasse para junto Dele. Em menos de um ano, os dois filhos de Rita morreram, sem concretizarem a vingança. Rita ficou sozinha no mundo e decidiu dar um novo rumo à sua vida.
Determinada, resolveu seguir a vocação revelada ainda na infância: tornar-se monja agostiniana.
Ela se entregou completamente a uma vida de orações e penitências, com humildade e obediência total às regras agostinianas.
Sua fé era tão intensa que na sua testa apareceu um espinho da coroa de Cristo, estigma que a acompanhou durante catorze anos. Rita morreu no ano de 1457, aos setenta e seis anos, em Cássia.
Sua fama de santidade atravessou os muros do convento e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Os fiéis a consideram a "Santa das Causas Impossíveis".
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO
O culto à bem-aventurada da vila de Cássia se estendeu rapidamente pelo mundo, onde por causa dos milagres obtidos por sua intercessão o povo lhe deu o nome de " Santa das Causas Impossíveis". Porém, mais importante que os milagres, é o exemplo de vida que recebemos de Santa Rita. Sua perseverança e fidelidade ao Cristo deram a ela a coroa da santidade.
ORAÇÃO
Deus, que vos dignastes conferir à Santa Rita tamanha graça que, havendo ela vos imitado no amor aos seus inimigos, trouxe no coração e na fronte os sinais de vossa caridade e sofrimento, concedei, nós vo-lo suplicamos, que pela sua intercessão e merecimento amemos os nossos inimigos e mereçamos receber a recompensa prometida aos mansos ehumildes. Amém.
Santa Rita de Cássia, rogai por nós.
Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.
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