18/06/2015 – 5a. feira XI semana comum – 2 Coríntios 11, 1-11 – “ O amor de
Deus por nós é ciumento ”
São Paulo pregava o Evangelho de Cristo com
tanto amor e zelo que se enciumava quando percebia que aqueles a quem ele havia
convertido pudessem seguir a outros pregadores. Com efeito, Paulo comparava o
ciúme que tinha dos seus seguidores ao ciúme do amor de Deus por cada um de
nós. O amor de Deus por nós é ciumento e Ele não quer ser trocado pelos ídolos
do mundo. Por essa razão, Paulo lutava por Cristo e temia que o povo se
afastasse do verdadeiro Evangelho que ele pregava. Apesar de não pertencer ao grupo dos doze
apóstolos, São Paulo tinha consciência de que recebera de Jesus um chamado para
ser apóstolo dos gentios, isto é, daqueles que sem serem judeus aderiam ao
cristianismo. Por isso mesmo, ele
continuava fiel ao seu chamado e apesar de suas limitações, dava um verdadeiro
testemunho de constância e de amor à causa de
Cristo. Motivados pelo exemplo de São Paulo nós também podemos assumir o
papel de um (a) real evangelizador (a). No entanto, para que sejamos fiéis evangelizadores
e pregadores é necessário que estejamos firmemente fundamentados (as) na Sua
Palavra, a ponto de termos a certeza de que a verdade de Cristo mora em
nós. Do contrário, as pessoas que nós
atraímos se afastam, não de nós, mas de
Cristo por causa do nosso contra testemunho. Para que sejamos reconhecidos (as)
como fiéis evangelizadores prcisamos
vivenciar, na prática, as obras de
simplicidade e pureza que aprendemos com Jesus.
– Você tem zelo pelo Evangelho? – Você tem tido cuidado em dar testemunho
de verdadeiro amor à causa de Cristo? -
Você tem evangelizado na sua casa? -
Salmo 110 – “Vossas obras, ó Senhor, são verdade e são
justiça.”
É desejo
do coração de todo o ser criado admirar as obras do seu Criador, por isso, nós temos a necessidade de louvar e
glorificar a Deus contemplando a grandeza das Suas maravilhas. As obras do
Senhor são verdade e justiça e merecem
de nós todo o amor e admiração. Nós contemplamos as obras de Deus, quando
percebemos dentro do nosso coração as mudanças e as transformações que a Sua
Palavra faz acontecer em nós.
Evangelho – Mateus 6, 7-15 –
“somos filhos do mesmo Pai”
Quando
oramos, na maioria das vezes, nós nos confundimos e queremos que a nossa oração
seja ouvida por Deus em vista de palavras bonitas e eloquentes. No entanto,
Jesus neste Evangelho nos ensina a sermos objetivos no nosso relacionamento com
o Pai usando a Sua Palavra como argumento. A oração do Pai Nosso,
objetivamente, nos leva a reconhecer que Deus é Pai e, por isso, conhece as
nossas reais necessidades. Por outro lado, também nos motiva a louvar a
Santidade do Seu Nome, nos comprometendo com a edificação do Seu reino, aqui na
terra como no céu.
Jesus nos
convida a pedir ao Pai o pão para prover as nossas carências a cada dia da
nossa vida. O pão que alimenta o nosso corpo, mas também, o pão que nutre a
nossa alma, o pão da Palavra, o pão da Eucaristia, o pão da Oração que nos
fortalecem e nos exercitam para que possamos receber e oferecer o pão do
perdão. Perdão de Deus para nós e o nosso perdão aos homens, nossos irmãos,
porque somos filhos do mesmo Pai. Finalmente Jesus nos ensina a pedir pela nossa
maior necessidade em todos os dias: não cair em tentação do pecado e nos livrar
do mal que é o demônio, inimigo de Deus. Se rezarmos a oração do Pai Nosso com
convicção no que estamos proclamando, com certeza, a nossa vida será um
autêntico testemunho de santidade. Portanto, a oração do Pai Nosso é a oração
que mais agrada a Deus, quando é vivenciada por nós. – Você já experimentou
rezar o Pai Nosso “do jeito” que Jesus nos ensinou? – Experimente fazê-lo,
hoje, meditando em cada palavra e juntando a palavra à sua ação. – Você deseja o perdão de Deus? – Você perdoa
também a quem o (a) ofendeu?
Obrigado!!!
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