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segunda-feira, 29 de junho de 2015

A barca é a Igreja-Helena Serpa

30/06/2015 - 3ª. Feira XIII semana comum – Gênesis 19, 15-29 – “O nosso refúgio é a casa do Senhor”
Ló foi o único homem justo que Deus encontrou em Sodoma! Por isso, conforme a Sua promessa, os mesmos anjos que estiveram com Abraão se apresentaram a ele e o instruíram para que ele e a sua família fugissem daquela cidade que fora amaldiçoada por  causa da iniquidade dos seus habitantes. E assim recomendou: Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas e sai, para não morreres também por causa das iniquidades da cidade”.   “Trata de salvar a tua vida. Não olhes para trás nem te detenhas em parte alguma desta região.”   A mulher de Ló, no entanto,  transgredindo as ordens dos anjos, olhou para trás e transformou-se numa estátua de sal. O Senhor hoje também está atento e se empenha para  nos salvar das catástrofes, humanas e espirituais que abalam o mundo de hoje. Vivemos no meio das maiores aberrações e convivemos com os mais diversos contra testemunhos da fé que professamos. Nós e nossa família estamos sempre correndo o risco de sermos exterminados pelas consequências que o pecado nos inflige quando seguimos a mentalidade do mundo.  Assim, Ele também providencia um refúgio para nós, na Igreja, na Comunidade, nos lugares de oração, mas também nos adverte: “não olhes para trás nem te detenhas”. E muitas vezes nós não acreditamos, duvidamos ou temos saudade da vida passada, somos apegados às pessoas e aos bens que possuíamos antes, por isso transgredimos as orientações de Deus. Queremos olhar para trás e ainda nos deliciar com as “coisas boas” da vida velha. Por isso, nos tornamos pessoas paralisadas, sem vontade própria, perdemos o referencial da nossa família e nos afastamos do lugar que Deus reservou para nós. O Senhor deseja salvar a nós e a nossa família. Ele quer mudar radicalmente a nossa mentalidade e quer nos tirar da mesmice. Ele quer nos retirar do meio da perversidade que por si só, tenta nos destruir, por isso, também nos fala: “Refugia-te lá depressa, pois nada posso fazer enquanto não tiveres entrado na cidade”.  O nosso refúgio é na casa do Senhor, na convivência dos que O temem no meio do Seu povo, cantando louvores a Ele.  Só assim seremos salvos da destruição e teremos vida nova. – Você compreende isso? – Você já percebeu que Deus tenta salvar a você a sua família, por isso envia os Seus mensageiros? – Aonde você tem ido se refugiar das intempéries do pecado? – Você tem querido voltar para a vida velha? – O que isto tem lhe proporcionado?  
                                                                                                                                                                                                                                  

Salmo 25 – “Tenho sempre vosso amor ante meus olhos”
A oração deste salmo é um cântico que deveria estar sempre nos nossos lábios. Nele nós suplicamos ao Senhor um refúgio bem seguro contra as investidas do maligno e colocamos à Sua  disposição, o mais íntimo do nosso ser, onde se encontra o Seu amor. “Vossa verdade, Senhor escolhi por meu caminho”, diz o salmista. “Vou caminhando na inocência, libertai-me, tende piedade”. Repita hoje este salmo como uma intercessão por você e pela sua família.


Evangelho – Mateus 8, 23-27 – “A barca é a Igreja”


Entrar na barca com Jesus é estar inserido na Igreja, é participar da Comunidade, é conviver com os irmãos e se deixar submergir nos mistérios divinos.  Existe uma grande diferença nas horas de dificuldades da nossa vida quando nós estamos na barca com Jesus na Igreja em comunidade, lugar de refúgio e segurança. Quando estamos em comunidade nós percebemos a presença de Jesus, ainda que, às vezes, aparentemente Ele possa estar  dormindo, nós sabemos a quem recorrer nas horas de aflição e provação. Quantas pessoas vivem no mundo, entregues, somente, aos seus recursos materiais e não têm para quem apelar e pedir socorro nos momentos de agonia! Há fatos e acontecimentos que nos tiram completamente a segurança e o equilíbrio e, se não tivermos um porto seguro, nós sucumbiremos. As situações críticas são sempre um termômetro que mede o grau de consciência da maturidade ou infantilidade da nossa fé.  Se, apesar do pavor dos discípulos, Jesus ameaçou os ventos e o mar e estes O obedeceram, quanto mais  poderá fazer por nós, se nos mantivermos firmes na fé e conscientes de que Ele está pertinho de nós para nos defender! As tempestades da nossa vida serão vivenciadas por nós com muito mais serenidade se tivermos confiança na presença de Jesus. É promessa Dele para nós: “no mundo haveis de ter aflições. Coragem eu venci o mundo”. (Jo 16, 33b) – Você já entrou na barca de Jesus? – Você confia que Ele o (a) ajudará na hora da tempestade? – Você já passou por alguma aflição? – A quem você recorreu? 

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