04- de julho- Sábado- Evangelho - Mt 9,14-17
As práticas de penitência, em geral, são
entendidas como mérito pessoal a fim de ganhar a salvação. É uma concepção no
modelo de troca comercial. Com este sentido eram exigidas as inúmeras
observâncias da Lei. Particularmente, no Templo de Jerusalém, com as ofertas
sacrificais pretendia-se obter o perdão dos pecados. João Batista anunciara o
batismo da conversão à justiça como caminho para a libertação dos pecados.
Porém, após a sua prisão, seus discípulos ainda se mantêm atrelados à algumas
antigas observâncias judaicas, como esta do jejum. De sua parte, Jesus continua
seu empenho em libertar seus próprios discípulos destas práticas. Jesus usa a
imagem das núpcias, extraída do Primeiro Testamento, com a presença do noivo
entre os convidados, para designar a alegria e a felicidade que sua presença
traz para seus discípulos, promovendo a libertação e o desabrochar da vida. Com
a imagem do remendo novo em roupa velha, Jesus afirma a contradição entre sua
prática e a antiga doutrina dos fariseus.
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