07- de julho- Terça - Evangelho - Mt 9,32-38
A ação taumatúrgica de Jesus
deixava as multidões estupefatas. Na opinião delas, jamais havia acontecido
algo semelhante em Israel. Esta sensibilidade diante dos milagres de Jesus
predispunha as pessoas a acolhê-lo na fé, e a aceitar tornar-se discípulo dele.
Onde se situava a admirabilidade dos milagres de Jesus? Quais eram suas
peculiaridades? Ele agia com um poder vindo diretamente de Deus. Não pretendia
chamar a atenção sobre si mesmo. Curava os doentes e expulsava os demônios por
força de sua palavra cheia de autoridade, sem recorrer a gestos ou palavras
mágicas. Seus milagres não eram feitos para agradar ou captar a benevolência de
ninguém. Tudo se passava no âmbito de uma fé profunda. Evitava qualquer tipo de
exibicionismo de poder, que transformaria seus milagres em verdadeiros shows.
Os milagres de Jesus correspondiam às esperanças messiânicas, que atribuíam ao
Messias o poder de realizar prodígios reveladores de sua identidade. Por fim,
correspondiam, também, aos anseios humanos de vida, saúde e libertação.
Mesmo assim, os milagres não chegavam a convencer a quem estivesse fechado para Jesus. É por isso que os fariseus não hesitavam em atribui-los a um poder recebido do príncipe dos demônios.
Mesmo assim, os milagres não chegavam a convencer a quem estivesse fechado para Jesus. É por isso que os fariseus não hesitavam em atribui-los a um poder recebido do príncipe dos demônios.
Oração
Espírito de admiração, ao contemplar os milagres de Jesus, tenha eu sensibilidade para descobrir neles o poder divino atuando em favor da humanidade carente de vida.
Espírito de admiração, ao contemplar os milagres de Jesus, tenha eu sensibilidade para descobrir neles o poder divino atuando em favor da humanidade carente de vida.
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