03/07/2015 – 6ª.feira - São Tomé Apóstolo – Efésios 2, 19-22 - “
somos parte da família de Deus
”
Mesmo
ainda vivendo aqui na terra já podemos nos sentir participantes do reino dos
céus e concidadãos dos santos. Santidade é a nossa vocação espiritual e ser
santo há de ser o objetivo da nossa vida. Integrados na construção da morada de
Deus entre os homens nós fazemos parte da Igreja, edifício espiritual que tem
Jesus Cristo como pedra principal e os apóstolos como fundamento, isto é, como
alicerce. Fazer parte da família de Deus é um privilégio dos que têm Jesus Cristo
como Senhor e Salvador. Ser da família de Deus é estar inserido no mistério de
Cristo e assim formar um templo santo no Senhor. Por isso, somos morada de Deus
pelo Espírito! O Espírito Santo de Deus que está em nós faz esta obra de
inserção, nos edificando para sermos morada espiritual de Deus. Todo o nosso ser está envolvido neste
edifício espiritual, por isso, unidos aos santos, em Cristo, formamos uma
família e assim podemos viver uma unidade espiritual onde o que Deus pensa, os
santos pensam e nós também podemos refletir. Somos
filhos e filhas do Pai, adotados (as) por Jesus Cristo e quando se vive como
filho nascido de Deus, desenvolve-se o amor recebido do Pai, pois a vida divina
é amor. Dessa forma estamos vivendo, desde já, a eternidade, pois a eternidade
consiste em que o amor de Deus viva sempre em nós. Permanecer nesse amor que é a origem de todos
os amores, nele permanecer cada vez mais solidamente e mais profundamente é o
ideal da vida cristã. - Você se sente parte da família de Deus?- Você acha que
já participa da pátria dos santos?- Você acha que já aqui na terra alguém pode
ser chamado de santo? Como é o seu relacionamento com os santos aqui da terra?
Salmo 116 – “Ide por todo o
mundo, a todos pregai o evangelho!”
O mandato
do Senhor para todos nós que somos convocados à santidade é ir por todo o mundo
dando testemunho do Evangelho. Por onde
nós andarmos e enquanto vivermos essa será a nossa missão. Quando anunciamos o
Evangelho nós estamos publicando a Boa Nova da salvação para toda a humanidade,
por isso, todos os povos podem já festejar e cantar louvores ao Senhor, pois o
Seu amor é grandioso e abrangente, envolve todas as pessoas.
Evangelho – João 20, 24-29 – “fidelidade é consequência da fé”
Mesmo
depois de tê-Lo seguido e visto os milagres que realizara quando ainda estava
entre eles e, apesar do testemunho dos seus amigos, Tomé ainda não acreditara
na ressurreição de Jesus e continuava
renitente. Por isso, Jesus apresentou-se diante dele para que O reconhecesse e,
aí, diante da presença real de Jesus, vivo e ressuscitado, Tomé tirou do trono
a sua incredulidade e rendeu-se à Sua ordem: “E não sejas incrédulo, mas fiel!”
Hoje, também, mesmo diante das evidências e dos testemunhos de outras
pessoas, nós às vezes, como Tomé duvidamos
de que Jesus esteja vivo e possa fazer prodígios na nossa vida. Nós também como
Tomé, continuamos intransigentes e recalcitrantes no trato com os mistérios de
Deus e queremos “ver para crer”. De alguma forma Jesus também olha para cada um
de nós que assim procede e diz: “E não
sejas incrédulo, mas fiel!” Daí
podemos deduzir que a fidelidade é uma derivação da nossa fé, ou seja, somos
fiéis a Deus na medida em que acreditamos, confiamos e dependemos Dele, sem
necessidade de provas ou de sinais. A nossa fidelidade a Deus é do tamanho da
nossa fé. Mesmo sendo perseverantes e dedicados a Deus podemos ser infiéis
quando nos obstinamos em recusar alguma coisa que nos é proposto, porque ainda
não compreendemos. Um dos grandes sinais de que Jesus está perto de nós, vivo e
ressuscitado, é a paz que vivenciamos dentro do nosso coração, por isso, o
próprio Jesus desejou-a aos seus discípulos quando os encontrou reunidos em
casa. A paz de Jesus é a comprovação da Sua ação na nossa vida. Tomé precisou
tocar nas feridas do Senhor e colocar a mão no seu lado, nós só precisaremos
nos render à Sua presença amorosa e repetir como Tomé: “Meu Senhor e meu Deus”! Aí então, nunca mais seremos incrédulos e
cabeçudos, mas sim, bem aventurados. Porque de nós Jesus poderá também afirmar:
“Bem
aventurados os que creram sem terem visto!” Somos os mais “bem aventurados”, quando, não podendo
tocá-Lo fisicamente, nem tampouco vê-Lo, como foi concedido aos discípulos, nós
O experimentamos pelo dom da Fé que recebemos no nosso Batismo. O conhecimento
de Deus supera toda a inteligência e racionalidade, portanto, deixemo-nos ser
íntimos do Senhor. Ele se oferece a nós
como confidente de nossos pensamentos e interlocutor de nossas conversas secretas.
- Você se considera “incrédulo ou fiel”?- Você já teve uma experiência íntima com Jesus Cristo? – O que mudou em
você depois disso - Você costuma abrir o seu coração a Deus, falar das suas
dificuldades, enfim, conversar com Ele?- Ore hoje pedindo a Jesus que lhe
concede também a Sua paz e experimente levá-la a todos os lugares por onde você
for. Depois, mais tarde, antes de dormir
pense se o seu dia foi diferente dos outros.
Obrigado!!!
ResponderExcluir