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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Fidelidade é consequência da fé-Helena Serpa

03/07/2015 – 6ª.feira - São Tomé Apóstolo – Efésios 2, 19-22 - “ somos parte da família de Deus

Mesmo ainda vivendo aqui na terra já podemos nos sentir participantes do reino dos céus e concidadãos dos santos. Santidade é a nossa vocação espiritual e ser santo há de ser o objetivo da nossa vida. Integrados na construção da morada de Deus entre os homens nós fazemos parte da Igreja, edifício espiritual que tem Jesus Cristo como pedra principal e os apóstolos como fundamento, isto é, como alicerce. Fazer parte da família de Deus é um privilégio dos que têm Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Ser da família de Deus é estar inserido no mistério de Cristo e assim formar um templo santo no Senhor. Por isso, somos morada de Deus pelo Espírito! O Espírito Santo de Deus que está em nós faz esta obra de inserção, nos edificando para sermos morada espiritual de Deus.  Todo o nosso ser está envolvido neste edifício espiritual, por isso, unidos aos santos, em Cristo, formamos uma família e assim podemos viver uma unidade espiritual onde o que Deus pensa, os santos pensam e nós também podemos refletir.   Somos filhos e filhas do Pai, adotados (as) por Jesus Cristo e quando se vive como filho nascido de Deus, desenvolve-se o amor recebido do Pai, pois a vida divina é amor. Dessa forma estamos vivendo, desde já, a eternidade, pois a eternidade consiste em que o amor de Deus viva sempre em nós.  Permanecer nesse amor que é a origem de todos os amores, nele permanecer cada vez mais solidamente e mais profundamente é o ideal da vida cristã. - Você se sente parte da família de Deus?- Você acha que já participa da pátria dos santos?- Você acha que já aqui na terra alguém pode ser chamado de santo? Como é o seu relacionamento com os santos aqui da terra?
Salmo 116 – “Ide por todo o mundo, a todos pregai o evangelho!”
O mandato do Senhor para todos nós que somos convocados à santidade é ir por todo o mundo dando testemunho do Evangelho.  Por onde nós andarmos e enquanto vivermos essa será a nossa missão. Quando anunciamos o Evangelho nós estamos publicando a Boa Nova da salvação para toda a humanidade, por isso, todos os povos podem já festejar e cantar louvores ao Senhor, pois o Seu amor é grandioso e abrangente, envolve todas as pessoas.

Evangelho – João 20, 24-29 – “fidelidade é consequência da fé”

Mesmo depois de tê-Lo seguido e visto os milagres que realizara quando ainda estava entre eles e, apesar do testemunho dos seus amigos, Tomé ainda não acreditara na ressurreição de Jesus  e continuava renitente. Por isso, Jesus apresentou-se diante dele para que O reconhecesse e, aí, diante da presença real de Jesus, vivo e ressuscitado, Tomé tirou do trono a sua incredulidade e rendeu-se à Sua ordem: “E não sejas incrédulo, mas fiel!”  Hoje, também, mesmo diante das evidências e dos testemunhos de outras pessoas, nós às vezes, como Tomé  duvidamos de que Jesus esteja vivo e possa fazer prodígios na nossa vida. Nós também como Tomé, continuamos intransigentes e recalcitrantes no trato com os mistérios de Deus e queremos “ver para crer”. De alguma forma Jesus também olha para cada um de nós que assim procede e diz: “E não sejas incrédulo, mas fiel!”  Daí podemos deduzir que a fidelidade é uma derivação da nossa fé, ou seja, somos fiéis a Deus na medida em que acreditamos, confiamos e dependemos Dele, sem necessidade de provas ou de sinais. A nossa fidelidade a Deus é do tamanho da nossa fé. Mesmo sendo perseverantes e dedicados a Deus podemos ser infiéis quando nos obstinamos em recusar alguma coisa que nos é proposto, porque ainda não compreendemos. Um dos grandes sinais de que Jesus está perto de nós, vivo e ressuscitado, é a paz que vivenciamos dentro do nosso coração, por isso, o próprio Jesus desejou-a aos seus discípulos quando os encontrou reunidos em casa. A paz de Jesus é a comprovação da Sua ação na nossa vida. Tomé precisou tocar nas feridas do Senhor e colocar a mão no seu lado, nós só precisaremos nos render à Sua presença amorosa e repetir como Tomé: “Meu Senhor e meu Deus”!   Aí então, nunca mais seremos incrédulos e cabeçudos, mas sim, bem aventurados. Porque de nós Jesus poderá também afirmar:  “Bem aventurados os que creram sem terem visto!” Somos os  mais “bem aventurados”, quando, não podendo tocá-Lo fisicamente, nem tampouco vê-Lo, como foi concedido aos discípulos, nós O experimentamos pelo dom da Fé que recebemos no nosso Batismo. O conhecimento de Deus supera toda a inteligência e racionalidade, portanto, deixemo-nos ser íntimos do Senhor.  Ele se oferece a nós como confidente de nossos pensamentos e interlocutor de nossas conversas secretas. - Você se considera “incrédulo ou fiel”?- Você já teve uma experiência  íntima com Jesus Cristo? – O que mudou em você depois disso - Você costuma abrir o seu coração a Deus, falar das suas dificuldades, enfim, conversar com Ele?- Ore hoje pedindo a Jesus que lhe concede também a Sua paz e experimente levá-la a todos os lugares por onde você for.  Depois, mais tarde, antes de dormir pense se o seu dia foi diferente dos outros.

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