Domingo, 21 de Junho de 2015
Décimo Segundo Domingo do Tempo Comum
Luís
Gonzaga
Jó
38,1.8-11: Aqui se romperá a arrogância de tuas ondas
Salmo 106: Dai graças ao Senhor, porque eterna é a sua misericórdia
2Coríntios 5,14-17: O que é velho passou, o novo chegou
Salmo 106: Dai graças ao Senhor, porque eterna é a sua misericórdia
2Coríntios 5,14-17: O que é velho passou, o novo chegou
Marcos 4,35-40: Quem é
este a quem até os ventos e as águas obedecem.
35 À tarde daquele
dia, disse-lhes: Passemos para o outro lado. 36 Deixando o povo, levaram-no
consigo na barca, assim como ele estava. Outras embarcações o escoltavam. 37
Nisto surgiu uma grande tormenta e lançava as ondas dentro da barca, de modo
que ela já se enchia de água. 38 Jesus achava-se na popa, dormindo sobre um
travesseiro. Eles acordaram-no e disseram-lhe: Mestre, não te importa que
pereçamos? 39 E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Silêncio!
Cala-te! E cessou o vento e seguiu-se grande bonança. 40 Ele disse-lhes: Como
sois medrosos! Ainda não tendes fé?
COMENTÁRIO
Na primeira litura
vemos como o Senhor responde a Jo a partir de um torvelinho, uma forma muito
comum no Antigo Testamento para as aparições de Deus. Mostra o que o Senhor é
capaz de fazer pelo ser humano, até frear o mar para que não irrompa contra
ele. As comunidades cristãs crescem em meio às dificuldades e conflitos. Sentem
o assédio de muitas ameaças internas e externas. São como uma pequena
embarcação navegando em alto mar, em águas turbulentas. Aparece o desespero e o
desalento. Jó é o símbolo da paciência e da resistência. Sente-se assediado por
todas as partes. Deus o interpela fazendo-o cair na conta de que ele é o Senhor
da história. As dificuldades da vida não poderão derrotar a quem coloca toda
sua confiança em Deus.
Na carta aos Coríntios vemos a nova humanidade que, através da morte de Cristo, recobra a vida plena. Cristo morreu por todos para que todos tenhamos vida por meio dele. O amor de Cristo foi tão grande que nos resgatou da morte e da escravidão do pecado, e nos fez partícipes da vida nova. O antigo foi superado pela morte e ressurreição do Senhor.
No evangelho, o chamado relato da tempestade apresenta as dificuldades pelas quais atravessava a Igreja primitiva no contexto do império romano. O mar é símbolo do perigo, é uma ameaça para os que vivem próximo dele, porque sabem que por aí vem os perseguidores. A comunidade é essa pequena embarcação que navega à deriva. A fé de muitos naufraga ante as ameaças e as pressões do medo. Jesus navega com os discípulos. É capaz de derrotar a tempestade. A certeza da presença de Jesus fortalece a frágil fé da comunidade e temos a firme esperança de participar em sua ressurreição. Somente a certeza de que Jesus caminha conosco pode nos ajudar a vencer os medos e as incertezas e a “remar mar adentro” para águas mais profundas.
Temas clássicos relacionados com este tipo de milagres de Jesus, centrados na ação sobre a natureza, que talvez já tenham perdido seu poder de atração, são os da possibilidade mesma de milagre, as relações entre Deus e a natureza e o tema da oração de intercessão, quando o pedido se centra em uma ação sobre a natureza.
Na carta aos Coríntios vemos a nova humanidade que, através da morte de Cristo, recobra a vida plena. Cristo morreu por todos para que todos tenhamos vida por meio dele. O amor de Cristo foi tão grande que nos resgatou da morte e da escravidão do pecado, e nos fez partícipes da vida nova. O antigo foi superado pela morte e ressurreição do Senhor.
No evangelho, o chamado relato da tempestade apresenta as dificuldades pelas quais atravessava a Igreja primitiva no contexto do império romano. O mar é símbolo do perigo, é uma ameaça para os que vivem próximo dele, porque sabem que por aí vem os perseguidores. A comunidade é essa pequena embarcação que navega à deriva. A fé de muitos naufraga ante as ameaças e as pressões do medo. Jesus navega com os discípulos. É capaz de derrotar a tempestade. A certeza da presença de Jesus fortalece a frágil fé da comunidade e temos a firme esperança de participar em sua ressurreição. Somente a certeza de que Jesus caminha conosco pode nos ajudar a vencer os medos e as incertezas e a “remar mar adentro” para águas mais profundas.
Temas clássicos relacionados com este tipo de milagres de Jesus, centrados na ação sobre a natureza, que talvez já tenham perdido seu poder de atração, são os da possibilidade mesma de milagre, as relações entre Deus e a natureza e o tema da oração de intercessão, quando o pedido se centra em uma ação sobre a natureza.
Oração: Deus, nosso Pai, que em Jesus de Nazaré, nosso
irmão, fizeste renascer nossa esperança de um novo céu e uma nova terra: nós te
pedimos que nos tornes apaixonados seguidores de sua causa, de modo que
saibamos transmitir a nossos irmãos, com a palavra e com ações, as razões da
esperança que nos sustenta. Por Jesus Cristo nosso Senhor.
Boa tarde!
ResponderExcluirAcesso diariamente esse blog para tirar duvidas e ajudar-me nas reflexões pessoais. Também gosto de ler os comentários para complementar meus conhecimentos, ampliando minha partilha nas celebrações de domingo. Como Ministra da palavra, preciso ser objetiva para não ultrapassas 15 minutos e, esse blog ajuda para que eu partilhe de forma prática, compreensível, falando o que deve ser dito, em 10 a 12 minutos. Agradeço a todos que contribuem para a existência desse blog, em particular aos padres que vazem os comentários. Que Deus abençoe a todos no amor de nosso senhor Jesus Cristo!