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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

-JEJUM e ORAÇÃO- Mt 9,14-15-José Salviano.


08 de Março de 2019

Evangelho Mt 9,14-15

 

 

 

Em tempos ou dia de festa não tem nenhum sentido se fazer jejum. Foi o que Jesus quis dizer aos discípulos de João.  Isto por que com a presença de Jesus no meio deles,  o clima era de festa. Porém, quando Jesus cumprisse a sua missão e  após ressuscitar voltasse ao Pai, o clima entre os apóstolos seria outro.  Um clima de saudade e de tristeza. Então, nesse caso,  faria sentido a prática do jejum.

A resposta de Jesus não desmereceu s importância nem o jejum nem  da oração.

Jesus lhe mostrou que simplesmente  aquela não era a hora de se jejuar. O jejum é importante, sim, mas o centro da nossa fé é a pessoa de Jesus.  E para chegar até Ele, ao Pai e ao Espírito Santo, nós lançamos mão da oração. A oração é a elevação dos nossos pensamentos e da nossa alma até o Pai que nos ama e nos escuta. Quando rezamos, nós conversamos com a Trindade Santa, e podemos e devemos fazer isso a qualquer momento do nosso dia.

O jejum torna a oração mais completa. Jejum que não é só de privação de alimentos, mas sim, privação de tudo aquilo que pode nos levar ao  pecado. Jejuar também pode ser feito com relação a nossa recusa de praticar o mal que prejudica a nossa espiritualidade, a nossa alma, a nossa amizade com Deus e pode nos impedir de um dia alcançar a Glória Eterna.

Poderemos citar vários exemplos de jejum: Jejum de dizer palavrões, de desejar a mulher do próximo, de mentir, de praticar injustiças, de prejudicar os outros, e assim por diante. Existem uma infinidade de formas de jejum que não só podemos, como devemos fazer.

O jejum e a oração andam de mãos dadas. Uma pessoa que jejua, reza melhor. E uma pessoa que reza constantemente, também tem forças para jejuar mais e melhor. Tem forças para cortar seus vícios pela raiz, pelo poder de Deus que ouve as nossas orações.

O jejum nos fortalece contra todo tipo de pecado. Principalmente quando ele é feito junto com muita oração. Só para lembrar, estamos nos referindo aqui ao jejum das causas do pecado. O jejum que talvez seja o que mais agrada ao Pai. Pois se trata do firme propósito da nossa parte, de combater os nossos erros, nossos deslizes, nossas tendências ao que é errado, e que obviamente não é do agrado de Deus.

Jesus disse: “Sede santos como o Pai é santo”.

É claro que esta é uma meta impossível de alcançarmos.  Pois ser santo como o Pai, para nós humanos, é impraticável, e nunca alcançaremos tal meta em nossas vidas. Porém, Jesus usou muitas vezes, palavras duras, palavras máximas, como aquela de cortar a mão que nos leva a pecar.

Outra forma de jejum alternativo, o melhor jejum, é deixarmos de fazer uma coisa que muito nos agrada, e oferecer esse sacrifício  ao Pai, pelo perdão dos nossos pecados. Já pensou hoje, você deixar de assistir a novela como sacrifício ou jejum?  Pense nisso!  E não há necessidade de sair por aí dizendo o que você fez. Este sacrifício fica entre você e Deus.

Por outro lado, em suas conversas ou nos encontros catequéticos, é bom explicar os vários tipos de se fazer jejum. Citando, até aquele de se recusar a ver televisão, ou novelas,  porém não precisa dizer  o que você faz.

É claro que apesar dos programas de televisão ser mais propaganda e besteirol do que bons e sadios entretenimentos e informações úteis, você não precisa apagar por vez, esta prática de sua vida. O jejum alternativo pode ser feito só por um dia, e depois de um certo tempo, você pode repetir.

Pelas palavras de Jesus em sua resposta a pergunta dos discípulos de João,  entendemos que a nossa fé deve se alicerçar na adorável pessoa de Jesus Cristo. Pois Ele é o caminho, a verdade e a vida. E Pedro concluiu: Só tu tens palavras de vida eterna.

 

José Salviano


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