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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

“DE ONDE RECEBEU ELE TUDO ISTO?” – Olivia Coutinho


Dia 06 de Fevereiro de 2019

Evangelho de Mc6,1-6
A cruz é inevitável no caminho do profeta, pois durante a sua caminhada, muitos vão persegui-lo, vão tentar calar a sua voz. A fala do profeta incomoda os que não querem mudar de vida. Esses, fazem de tudo para eliminá-lo, mas não conseguem, pois nem mesmo a morte consegue calar a voz de um profeta! É justamente, depois da morte deste mensageiro de Deus, que a sua fala passa a ter mais força ainda, chegando à lugares onde ele mesmo não pisou. Foi o que aconteceu com Jesus, a sua fala, incomodou os “poderosos.” Estes, o levaram à cruz, mas nem a cruz, conseguiu calar a sua voz! A cruz não calou Jesus, e foi justamente através dela, que Ele ficou conhecido em todos os rincões da terra, que a sua palavra chegou à lugares que Ele nem havia pisado.
O evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, nos fala do retorno de Jesus à sua cidade de origem: Nazaré. Em Nazaré, Jesus experimentou a dor da rejeição, uma dor mais profunda ainda, por partir dos seus próprios conterrâneos, os que deveriam ser os primeiros a acolhe-lo! 
Antes de saber que Jesus era o enviado de Deus, o povo ficava admirado com as palavras que saiam de sua boca, mas quando a identidade do Messias, anunciado pelos os profetas, começava a ser revelada na pessoa Dele, aquela admiração, caiu por terra, da admiração passaram a ofensas. Os que esperavam por um Messias triunfalista, com poderes políticos, alguém que fosse defender seus interesses pessoais, não quiseram aceitar um Messias de origem simples, alguém que tinha o olhar voltado para os pequenos, os pobres, os marginalizados.
Avaliando Jesus pela a sua condição social, o povo de Nazaré, recusou a mergulhar no mistério de Deus, ficando somente no superficial, o mais importante, eles não quiseram enxergar: o Rosto humano do Pai, se revelando no filho de um carpinteiro!
Os compatriotas de Jesus, tiveram nas mãos, a chave da felicidade, mas eles não se deram conta desta preciosidade, desperdiçando assim, a graça de Deus que chegou até a eles, por meio de um dos seus. Naquele lugar Jesus nem pode realizar milagres, fez somente algumas curas, não por retaliação, mas pela falta de fé daquele povo.
Será que nós também, não temos atitudes semelhantes às atitudes dos conterrâneos de Jesus? Dificilmente reconhecemos a sabedoria presente nas pessoas simples. Quantos de nós, fazemos pouco, daquele ministro da celebração da palavra, que faz a celebração nas nossas comunidades com tanto zelo pela palavra, só porque ele é de origem simples. Por darmos credibilidade somente ao que se dizem “grandes,” deixamos escapar a mensagem que Deus quer nos passar através dos pequenos, dos simples, pois é Deus quem fala pela boca desses seus mensageiros.
A rejeição a Jesus, não interrompeu o anúncio do Reino, anuncio, que continua através dos incansáveis profetas de hoje, homens e mulheres que se embrenham pelo o caminho da cruz, dispostos a dar a vida se preciso for, pela causa do Reino.

FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho

2 comentários:

  1. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que perde um pouco do seu tempo em refletir passando os seus ponto de vista que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos nós. Abraço.

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