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sábado, 23 de fevereiro de 2019

AMAR COMO DEUS NOS AMA – Maria de Lourdes Cury Macedo.


Domingo, 24 de fevereiro de 2019.
Evangelho de Lc 6, 27-38
        
A liturgia desse domingo vem lembrar-nos que a regra de ouro do cristianismo é o amor, que vem acompanhado do perdão e de abster-se de julgar. Deus é amor e na pessoa de Jesus o amor e a misericórdia do Pai são manifestados, ensinados e vividos. O princípio do Reino de Deus é o amor, que está ligado à pessoa de Jesus e seu modo de amar, que ama a todos até os inimigos, aqueles que os perseguem. Quem quiser ser discípulos de Jesus deve ter essa atitude de amor igual à de Jesus. Não se torna discípulos de Jesus quem não transforma sua vida. Para sermos discípulos e sinal dele no mundo precisamos amar como Jesus amou, assim o mundo reconhecerá quem são os verdadeiros discípulos de Jesus.
         Ser discípulo de Jesus e amar como ele nos manda não é fácil, mas podemos contar com a ajuda dele para aprendermos amar, perdoar e não julgar. A oração, nossa entrega a Deus vai nos ajudar acalmar nossos sentimentos de raiva, de ódio para com quem nos magoou, ofendeu, caluniou, desprezou. O amor consiste em querer o bem da outra pessoa e em buscar seu bem pelos meios que estão em nosso alcance. O importante é querer o bem do outro, independente do que nos fez. Esse é o caminho da perfeição. Não tenho o direito de difamar aquele que me fez mal, mas posso rezar por ele, é meu irmão, filho do mesmo Pai. “Tenham misericórdia dos outros como o Pai tem misericórdia de vocês”, nos recomenda Jesus.
         Jesus nos proíbe de julgar. Somos inclinados a julgar pelas aparências, mesmo sem saber ao certo o que está acontecendo e julgamos com muito rigor. Falamos mal do irmão. Não compete a nós dar sentenças de julgamento a nosso semelhante, isso cabe a Deus.
         Tudo o que gostaria que me fizessem, devo fazer para meu irmão. “O que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles” (Lc 6, 31). Quando somos capazes de nos colocar no lugar do outro, de sentir com o outro, viver o que o outro vive, podemos compreender as suas atitudes, seu ponto de vista e assim, perdoá-lo, compreendê-lo e acolhê-lo. Muitas vezes será difícil, mas precisamos amar o próximo com o amor de Deus e não como acho que devo. “Precisamos ser livres para amar não como quero, mas como Deus quer que amemos.” Por isso sejamos misericordiosos como o Pai é misericordioso. Deus nos ama apesar dos nossos erros e faltas, ele ama todos os seus filhos indistintamente com amor eterno e nos cumula de bênçãos abundantes. Assim é preciso viver, nos esforçar para chegarmos naquilo que Deus espera de nós, e teremos a certeza que será grande a nossa recompensa.
         A nossa vida deve refletir o amor misericordioso do Pai, revelado pelo Filho que nos amou até as últimas consequências, até a última gota de seu sangue. Cristo morreu por amor, ressuscitou, subiu ao céu e nos deixou a Eucaristia para nos fortalecer, nos transfigurar, para amarmos os irmãos e criar um mundo novo a partir desse amor incondicional ofertado por Jesus à humanidade. A Eucaristia é a força do cristão para transformar a pessoa naquilo que Deus quer – um coração misericordioso, cheio de amor, perdão e compreensão.

Abraços em Cristo!
Maria de Lourdes
          
        
        

Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que perde um pouco do seu tempo em refletir passando os seus ponto de vista que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos nós. Abraço.

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