(Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)
7ª Semana da Páscoa – 15 de maio de 2016
Evangelho: João 20,19-23
(Vermelho – Ofício do Dia)
Foi necessário uma intervenção firme de Jesus para que os discípulos superassem o bloqueio causado por sua morte na cruz, e assumissem, com destemor, a missão recebida de serem portadores da Boa-Nova da salvação.
A cena evangélica apresenta Jesus ressuscitado indo ao encontro dos discípulos, trancados numa sala, por medo dos judeus. A pressão externa, somada à experiência traumática da cruz, levou-os ao desânimo, pondo em risco o projeto que lhes fora confiado.
A presença do Ressuscitado, augurando-lhes paz, devolveu-lhes a esperança. Os discípulos se alegraram ao constatarem que o Senhor estava vivo, presente no meio deles, e contava com eles para levar adiante a missão que o Pai lhe confiara.
Seria preciso passar por um processo de reconstrução interior, para se capacitarem para esta missão. Por isso, o Ressuscitado “soprou sobre eles” e lhes concedeu o Espírito Santo e o poder de perdoar, reconciliando os pecadores com Deus.
Tal dom do Espírito fazia-se necessário para os discípulos, confrontados com um mundo hostil. Repletos do Espírito divino, podiam, agora, sair pelo mundo para oferecer a todos a vida eterna que Jesus concedia em abundância aos que acreditassem nele.
Oração
Pai, que o teu Espírito Santo me recrie inteiramente, de modo a banir para longe de mim todo medo e toda insegurança que me impedem de dar testemunho do teu Reino.
Santo do Dia / Comemoração (Santa Dionísia):
Aos 16 anos, Dionísia já tinha uma cabeça madura e o coração incendiado pela profunda fé em Cristo.
Acompanhou na prisão os irmãos Paulo e André e a história de Nicômaco.
Este último, estando preso, negou sua fé para poder ser libertado. Mas ao ser libertado, arrependeu-se, porém morreu repentinamente.
Santa Dionísia então exclamou: “Infeliz , se tivesse continuado firme mais alguns minutos não teria perdido a vida eterna”. Perante o tribunal, ela declarou-se cristã. Foi entregue aos soldados para que fosse humilhada publicamente.
Mas confiando em Deus, manteve serenidade durante todo o processo.
Na arena de morte, ao ver Paulo e André sofrerem o martírio, Dionísia lançou-se em direção dos jovens, desejando sofrer também a morte em nome de Cristo.
Irritados com a intervenção, os soldados cortaram-lhe a cabeça. Morreu martirizada no dia 15 de maio de 250.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO
Os primeiros séculos do cristianismo são marcados pelo sangue dos mártires. Graças a coragem destes homens e mulheres, a Igreja fixou raízes e pode estender a Palavra de Deus em direção de todos os povos da terra.
A vida de Santa Dionísa reflete essa coragem radical em testemunhar Jesus Cristo. Quanta falta nos faz o martírio neste tempos de relativismos e seguranças. Precisamos evangelizar homens e mulheres, prontos para enfrentar o martírio e as críticas daqueles que só pensam em si próprios.
ORAÇÃO
Deus, nosso Pai, queremos vos pedir: não aparteis de nós o vosso olhar e não nos deixeis sucumbir ao desespero e à falta de sentido da vida. Transformai e recriai em nós um novo ser.
Criai em nós o homem novo à semelhança de Jesus, nosso libertador e salvador. Libertai-nos de todos os nossos medos e temores vãos.
Pelo vosso amor e pela força do vosso Espírito, ajudai-nos a lutar contra tudo aquilo que nos leva à morte. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Santa Dionísia, rogai por nós.
Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.
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