17 de Abril de 2019
Evangelho Mt 26,14-25
Foi nesta celebração, neste jantar com os amigos,
os discípulos, que Jesus instituiu a
Eucaristia.
Ao fim daquela ceia, Ele tomou o pão e disse: “Isto é o meu corpo. Tomai e comei todos vós.”
A Eucaristia é o alimento da nossa alma. Sem ela
nós ficamos muito fracos e caímos facilmente nas tentações. Assim como o nosso corpo necessita dos
nutrientes necessários para a manutenção da nossa vida, o Pão descido do Céu é
indispensável para que possamos ter vida em abundância, a vida da graça
santificante.
Sem Eucaristia, não somos nada! “Sem mim, nada
podeis fazer”.
Com Eucaristia, somos como uma planta de lugar
úmido, de lugar que chove constantemente. Ela fica verde, viçosa, e cheia de
vida, pronta para produzir frutos. Assim somos nós, quando participamos
diariamente do Pão da vida. A hóstia consagrada
nos inflama do mor de Cristo, e passamos a viver não por nós, mas para o
Plano de Deus, produzindo muitos frutos de amor a Deus e amor ao próximo. Ficamos
transformados. Ficamos mais caridosos, mais confiantes, mais humanos, mais
poderosos, pois estamos com Aquele que é o dono do mundo, dentro de nós, na
nossa alma, nos fortalecendo, nos alegrando, dando a nós o verdadeiro
significado da fé, e da vida.
Jesus disse que quem
come desse Pão viverá eternamente. Então, quem comunga o corpo e o sangue
de Cristo não morre espiritualmente. E se torna menos indignos de merecer a Glória eterna.
A Última Ceia, foi um jantar de despedida de Jesus,
isto é, ela aconteceu logo perto da sua morte. Portanto, a Eucaristia está
muito ligada à morte e ressurreição de Cristo.
É por isso que no momento da consagração, o
sacerdote lembra esta realidade, nos conduzindo a dizer: Anunciamos Senhor a morte,
proclamamos a vossa ressurreição, vinde Senhor Jesus.
Neste
Evangelho, Jesus anuncia a nova Páscoa, e Nova Aliança. Antes de Jesus, ou
melhor, antes da Celebração da Ceia Pascal, os judeus
celebravam a Páscoa, em memória da libertação do povo de Deus da escravidão do
Egito.
Após
a instituição da Eucaristia, passamos a comemorar a nova Páscoa, que representa
a nossa LIBERTAÇÃO DO PECADO.
Assim.
Para comungar, precisamos estar sem pecados. E para isso, recorremos ao
sacerdote que nos absolve em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ao
receber a Eucaristia, não ficamos completamente livres do pecado, mas sim, mais
fortalecidos contra ele. Contra as causas que nos levam às quedas, e contra as
tentações do capeta.
Os
alimentos que comemos para o sustento do nosso corpo, se transformam em
calorias, e nos fortalece.
O
alimento da alma, a Eucaristia, é um pouco diferente. Ele nos transforma em
Cristo vivo e atuante. Jesus passa a habitar em nosso corpo, ou melhor, na
nossa alma.
Vamos
receber Jesus Eucarístico diariamente, e levá-lo aos nossos irmãos e irmãs,
através do nosso exemplo de vida. Assim, estaremos fazendo a vontade do Pai.
José
Salviano.
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