03 de Abril de 2019
Evangelho Jo 5,17-30
Jesus falou que o filho imita o pai em tudo. Disse que na verdade o filho não faz nada por
si mesmo. Pois ele faz tudo o que vê o pai fazer. Jesus estava se referindo a
sua intimidade com o Pai, e também dando o exemplo do que acontece na
convivência familiar, do relacionamento pai e filho.
E acrescentou: O que o pai faz, o filho faz
igualmente. Até o modo de sentar, de andar, de falar, etc. infelizmente,
aqueles meninos cujos pais lhes foram tirados, seja pela morte, seja pela
separação do casal, ficaram sem chão, pois não tiveram mais a figura masculina,
a figura do pai para copiar. Assim, eles copiaram o jeito de ser da mãe e das
irmãs, e desse modo ficaram efeminados, o que lhes causou sofrimento na escola
pela chacota dos outros meninos, e depois de grande na sociedade.
Jesus, continuando, disse que o pai ama o filho, e
lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda de modo
que ficareis admirados. Aqui, nestas palavras, vemos que Jesus está mais para o
Pai e Ele do que para os pais e os filhos da Terra.
De modo geral, o bom pai ensina o filho as coisas
certas, as coisas edificantes, as boas maneiras, ensina-os a rezar, a
respeitar, e a viver em paz com os seus semelhantes, sempre temente a Deus.
Por sua vez, o filho deve ao pai: Respeito,
obediência, e tem o dever de lhe assistir na doença e na sua velhice. O filho
não pode ser ingrato. Ele deve cuidar do seu pai na sua idade avançada, como o
seu pai cuidou dele quando ele era criança.
O respeito ao pai é respeito a Deus que é nosso Pai, e que nos deu um
pai aqui na Terra para nos criar.
No dia em que Jesus foi apresentado no Templo,
Simeão disse que Ele seria motivo de contradição. Para uns Ele é motivo de
ruína, para outros Ele é motivo de salvação.
Assim também acontece conosco. Nós que seguimos
Jesus e vivemos e ensinamos a palavra, podemos ser motivo de contradição às
vezes em nossas próprias famílias, por parte daqueles e daquelas que não seguem
o mesmo ritmo de vida que nós seguimos, e vivem nos fazendo oposição e até
críticas por viver dentro da igreja. Porém, felizmente, nós somos motivo de
salvação para outros de boa vontade, que copiam o nosso modo de ser, que seguem
o nosso bom e santo exemplo.
O confronto entre Jesus e o grupo de Judeus da
Elite, foi cada dia mais forte, até a sua condenação injusta por eles.
E foi exatamente esse confronto entre Jesus e os
líderes judaicos que o levou à condenação e à morte.
Os seus inimigos eram seguidores obcecados da Lei,
e um bom exemplo disso podemos citar a observância do descanso sabático. Eles,
os judeus, descobriram “um pecado grave em Jesus!” O fato dele ter feito o bem
em dia de sábado. Que absurdo! No decorrer da História humana, já existiram
pessoas que fizeram o bem aos fracos, serem condenadas por quem odeia os
pobres...
Os judeus eram
arrogantes e não aceitaram a pessoa de Jesus, e até o chamou de impostor. Eles
não aceitaram, não entenderam, não reconheceram que aquele Pai de Abraão, e Isac,
e Jacó foi o mesmo Pai que enviou o seu Filho Jesus ao mundo. Jesus disse que: Quem me viu, viu o Pai.
Jesus mostrou que as obras do Pai sempre se
direcionavam à vida. E vida em plenitude.
Jesus também disse que Deus é Senhor também do sábado. E enquanto os
judeus viam apenas uma Lei, que às vezes se resultava uma lei estéril, (como o
preceito do sábado), Jesus defende os direitos e as necessidades de seus filhos
e filhas com muito amor.
José Salviano
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