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terça-feira, 23 de abril de 2019

-As aparições de Jesus-Mc 16,9-15-José Salviano


27 de Abril   de 2019

Evangelho Mc 16,9-15



Foram muitas as aparições de Jesus aos seus amigos queridos. De momentos alguns deles não acreditaram no que diziam as mulheres que tiveram a experiência do Ressuscitado. Pois era grande o desânimo, a tristeza e a desilusão de ter perdido o Mestre que vivia no meio deles.
Jesus saiu do meio dos discípulos para viver no meio de nós. É na assembleia reunida na Igreja na hora da Santa Missa que experimentamos a experiência de Jesus no meio de nós, conforme rezamos na celebração. Ele está no meio de nós.
Jesus ressuscitado está vivo, e vive no meio de nós e em nós, quando o recebemos por meio da Eucaristia. Assim se justificou o desaparecimento temporário de Jesus do meio dos discípulos e amigos mais chegados.
Se Jesus não tivesse morrido, hoje Ele não estaria conosco, embora de forma invisível.
Mas Ele apareceu a quase todos os seus amigos de forma visível e gloriosa, dias após a sua morte e ressurreição.
As aparições de Jesus são as primeiras provas da sua volta à vida. Inicialmente Ele apareceu aos seus amigos, mais também apareceu a pessoas que nunca  haviam convivido com o Mestre.
Jesus nos acompanha em nossa jornada missionária, mesmo que tenhamos cometidos alguns pecadinhos leves. Por que a sua misericórdia é infinita, e Ele sabe muito bem do é que somos feitos.
Ele nos aceita mesmo sendo imperfeitos, como aceitou e convidou a Pedro quando este disse: Senhor afasta-te de mim, pois sou um miserável pecador. Podemos traduzir a resposta de Jesus, diante daquela declaração de Pedro, desse modo: Pedro, não esquenta a cabeça. De hoje em diante, você será pescador de homens (de almas).
Maria Madalena teve o privilégio de ser a primeira seguidora de Jesus, a constatar a sua volta gloriosa à vida! Depois, muitos outros tiveram o espanto seguido da alegria, de ter a mesma experiência. 
Nós podemos e devemos ter esta mesma alegria todos os dias, especialmente aos domingos, na hora do banquete eucarístico!
Por que os discípulos ficaram em dúvidas? Acontece que habitualmente a morte não devolve as suas vítimas. E por ser um fato considerado improvável e mesmo impossível, os discípulos tiveram dificuldade em acreditar na ressurreição. Mesmo assim, Jesus contou com essas frágeis testemunhas, para anunciar o Reino de Deus até ao fim do mundo.
Como podemos ver, pela experiência da caminhada cristã desde os pescadores até os nosso dias, Jesus não escolhe somente os santos, porém, Ele santifica os escolhidos. Ele não escolhe somente os puros, mas purifica os chamados, os escolhidos, dando as estes toda estrutura, todas as condições de serem sempre devotos, e de viver na presença de Deus.
E por que Jesus escolhe assim? Ele se baseia primeiramente na disponibilidade de cada um. Na boa vontade deste ou daquele e daquela de servir a Deus. Assim, a disponibilidade pessoal parece ser mesmo a condição básica para o chamado ao serviço do reino.
Jesus escolhe aquele e aquelas que se caracterizam por serem disponíveis. Os que conseguem tempo e vontade, mesmo quando não têm vontade nem tempo. Mesmo quando estão cansados, por exemplo, mesmo quando estão cheios de coisas para fazer em suas vidas particulares. São os que colocam Deus em primeiro lugar em suas vidas. Os que depois de dois mil anos continuam sendo testemunhas do ressuscitado, muito embora não sejam lá tão santos...
São esses os que Jesus escolhe para dar testemunho da sua ressurreição, para evangelizar.

José Salviano


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