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domingo, 28 de abril de 2019

-O alimento que permanece-Jo 6,22-29-José Salviano


06 de maio de 2019

Evangelho Jo 6,22-29-José Salviano


A multidão buscava Jesus com muito interesse. E foi quando Jesus disse que eles o procuravam não pelos seus sinais, mais sim, pelo pão que comeram e ficaram saciados. E disse ainda que nós devemos buscar não só o alimento que perece, mas sim, e principalmente o verdadeiro alimento, aquele que permanece e que nos conduz à vida eterna.
A multidão gostava de ouvir Jesus pelas suas palavras de vida eterna. Porém, naquele momento, o povo buscava o alimento do corpo, e Jesus lhe deu a palavra. Jesus lhes falou do alimento eterno, mas eles talvez não entendessem nada do que Jesus dizia.
O alimento que nos dá a vida eterna é o seu corpo, que foi deixado para nós na Eucaristia.
A Hóstia consagrada é o alimento do nosso corpo e especialmente da nossa alma. Porém, para que o banquete seja completo, a comunhão do corpo e do sangue de Cristo deve vir acompanhada da PALAVRA. Na Santa Missa nós temos isso. Primeiro a palavra e só depois teremos a Eucaristia. Isso por que a palavra e a Eucaristia são inseparáveis.
Salvo em casos de extrema necessidade, a comunhão não deve ser ministrada sem a presença da palavra.
Os ministros ou leigos escolhidos que levam a Eucaristia aos doentes, seja nos hospitais ou em casa, precisam levar também a palavra. Não necessariamente o Evangelho do dia, mas qualquer texto escolhido, o qual ele ou ela tenha facilidade de explicar. Pois a reflexão sobre o texto do Evangelho é muito importante, para não dizer, indispensável.
Daremos a seguir, uma sugestão para os ministros que não dispõem de tempo para o devido preparo, ou que não tenham o dom da palavra para fazer uma reflexão antes de ministrar a comunhão ao doente.
É o seguinte: Pelo seu celular, você entra no YouTube, e lá você entra no nosso CANAL DE VÍDEOS, digitando: J.Salviano Silva, ou, simplesmente,  J.Salviano. Depois clica em vídeos. Aí vão aparecer os nossos vídeos, nos quais apresentamos várias homilias dominicais. Geralmente nós publicamos a homilia do próximo domingo com antecedência. Fazemos isso habitualmente na quarta-feira.
E assim, você mostrará ao doente, uma reflexão do Evangelho, que dura cerca de 5 minutos, antes dele comungar. E isso é o certo, a menos que o doente esteja muito mal e não possa ouvir, ou prestar atenção.
Assim, o pão descido do Céu, será ministrado àquela pessoa enferma, acompanhado da palavra, pois repetimos: o Pão e a Palavra são inseparáveis.
Aquela multidão seguia o Mestre por motivos materiais, e Jesus lhes recomendou que buscassem o bem espiritual, sobrenatural. Todos eles ficaram muito impressionados com a multiplicação e partilha dos pães que alimentou uma multidão.  E então eles queriam mais.
Já vi muita gente falar. Não dê esmola por que ele se acostuma e todo dia quer mais. E é assim mesmo. São tantos os que negam uma esmola a um faminto, que quando esse mesmo miserável encontra alguém de grande bondade, uma alma caridosa, que lhe mata a fome, ele, o mendigo, se apega desesperadamente, e quando o vê passando por perto, ele grita, pedindo ajuda, semelhante ao cego que ao ficar sabendo da aproximação de Jesus, gritou: Jesus tem piedade de nós!
Porém, meus irmãos e irmãs, a realidade é o inverso. Aquele mendigo que lhe chamou quando você ia passando por perto dele, representa a pessoa do próprio Jesus. Não o ignore! Jamais faça isso!

José Salviano



Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que perde um pouco do seu tempo em refletir passando os seus ponto de vista que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos nós. Abraço.

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