2º DOMINGO DA PÁSCOA
28 de abril de 2019
Evangelho de Jo 20,19-31
Jesus apareceu aos discípulos- Jo 20,19-31-José Salviano
At 5,12-16; Sl 118; Ap 1,9-11a.12-13.17-19.
A missão de Jesus não poderia terminar com a sua morte. Isso seria
uma vitória para os seus oponentes, os líderes judaicos, e uma triste derrota
para todos os que nele encontraram o melhor ponto de apoio para a sua
sobrevivência, e para a sua fé, incluindo os apóstolos.
Jesus esperou a ressurreição programada pelo Pai, para aparecer aos
apóstolos reunidos, e então lhes passar a continuidade do seu trabalho
missionário. Deu-lhes poderes: não só de perdoar os pecados, assim como de
transformar a hóstia em seu corpo e o vinho em seu sangue. E isso Ele já o
teria feito na Última Ceia quando disse: “...fazei isso em memória de mim.
Nos Atos dos apóstolos vemos a força do Espírito Santo nas pessoas
dos enviados por Cristo. Eles operaram fortes milagres, e converteram milhares
de pessoas.
Foi por isso que naquele dia em que as portas estavam fechadas,
Jesus apareceu aos apóstolos e soprando sobre eles, enviou-lhes o Espírito
Santo, o qual permanece com os nossos sacerdotes até hoje. Por isso é que o
padre tem o poder de perdoar os nossos pecados, o poder de transformar o pão no
corpo de Cristo...
Ao enviar os apóstolos como o Pai enviou Jesus, o mal no mundo não
terminou, porém teve uma amenização acentuada.
Hoje nós reclamamos que o mundo está de cabeça para baixo, e que a
violência tornou esta vida na Terra um verdadeiro inferno!,,.
Agora paremos para pensar: Já imaginou um mundo sem a presença de
Deus através da Igreja? Já pensou se Jesus não tivesse nos deixado a sua Igreja
para amenizar os efeitos das investidas do demônio de seus seguidores?
Caríssimas e caríssimos. Hoje é o dia em
que paramos para celebrar a Páscoa de Jesus, a qual se manifesta em todos
aqueles que vivem e promovem a paz, a solidariedade, a caridade, e a
reconciliação. Apesar de sermos pecadores, nós acreditamos que Jesus Cristo é o
nosso Senhor e Redentor, e que Ele foi ressuscitado dentre os mortos pelo Pai,
e que está vivo para nunca mais morrer.
Jesus ao entrar no lugar onde os
discípulos estavam com as portas fechadas, disse a Tomé "Não sejas
incrédulo, mais fiel".
Tomé era um homem bom porém vacilava na
fé. Tinha dúvidas se realmente Jesus era Deus, e se Ele realmente teria
ressuscitado. Depois daquela experiência direta com Jesus e ao ver as
cicatrizes em suas mãos, Tomé sentiu-se envergonhado e reconheceu em
Jesus, o Ressuscitado bem ali na sua frente, e expressou isso dizendo:
"Meus Senhor e meu Deus!".
Meus irmãos. Roguemos a Deus para que a
nossa fé nunca seja vacilante. Que a nossa fé seja total, sem reserva, que ela
penetre cada vez mais a nossa mente, que nossos pensamentos dominantes sejam tomados
da palavra de Cristo na maior parte do nosso dia, para que e assim, possamos:
ver, julgar e agir de acordo com a vontade do Pai.
Peçamos a Deus que a nossa fé seja
livre, isto é, que ela seja fruto da nossa adesão pessoal, de modo que sejamos
capazes de renunciar a tudo o que nos afasta dos caminhos da casa do Pai, que a
nossa fé seja a expressão do que há de mais decisivo em nossas pessoas. Que a
nossa fé seja baseada nas verdades de Cristo, na sua vida, e nas provas da sua
ressurreição, assim como das provas de sua divindade, ou seja, os seus
milagres. Assim teremos uma fé científica, e não uma fé ingênua. Teremos uma fé
forte, resistente a todas as contradições do mundo de hoje, o qual nos
apresenta tudo o que nos afasta das verdades reveladas por Jesus.
Desse modo, sendo portadores de uma
super fé, não temos medo daqueles que a contestam, que a contradizem, que a
negam, que a atacam, que a recusam, e que procuram nos arrastar para a
lama da correnteza da ilusão de uma vida fácil, e de prazeres sem limites.
Que a nossa fé seja diariamente
fortificada pela leitura, pela meditação, pela Eucaristia, pela oração e pelo
esforço de nos aproximar cada vez mais da verdade de Jesus, e de nos afastar de
tudo o que é mentiroso, enganoso, e perigoso para a salvação da nossa alma.
Que a nossa fé seja resistente ao
desgaste das críticas dos nossos amigos que por sua vez não crendo, fazem de
tudo para nos tirar do caminho da verdade. E o pior é que muitas vezes
conseguem!
Que a nossa fé seja firme diante das falsas
verdades dialéticas, das falsas verdades de outras seitas e religiões criadas
por seres humanos.
Que a nossa fé seja alegre, de uma
alegria sincera e contagiante baseada na esperança das promessas de Cristo. Que
a nossa fé seja capaz de nos preencher, e de fazer perceber que só a Santíssima
Trindade nos basta, e assim, sejamos capazes de transbordar e irradiar essa paz
verdadeira aos demais irmãos.
Que a nossa fé não seja egoísta, ou
seja, que não pretendamos ter Jesus somente para nós. A nossa fé tem de ser
atuante, disponível, compartilhada, pois devemos reparti-la com os nossos
irmãos através da catequese que pode ser pela palavra, pelo testemunho e pelo
nosso exemplo.
Finalmente, que a nossa fé seja acima de
tudo humilde, que nunca nos julguemos mais, ou melhores do que ninguém, que não
tenhamos nunca a presunção de nos julgarmos salvos pela vida que levamos.
Irmãos. Que a nossa fé não seja uma fé
morna, uma fé apenas social, uma fé de fachada, mas que ela seja uma fé
autêntica e atuante, uma fé Católica, apostólica - romana.
Na primeira leitura, vemos os primeiros
catequistas, ou seja, os apóstolos a todo vapor espalhando a fé por onde
passavam. Meus irmãos. E nós, o que estamos esperando? Um convite especial de
Deus descendo numa nuvem e chamando o nosso nome para catequizar?
Os apóstolos foram chamados e impulsionados pelo amor de Cristo
saíram por toda a parte a anunciar a Boa Notícia que era um tesouro preservado
por seus sucessores. Nós todos somos chamados a continuar o trabalho iniciado
pelos apóstolos, ou seja, a anunciar a fé, porém é necessário primeiro que a
vivamos, para depois partilhar, celebrando-a na palavra, na Eucaristia e na
oração.
Os apóstolos iniciaram a Catequese no mundo, ou seja, eles realizaram um trabalho gigantesco, do primeiro anúncio do Evangelho, numa pregação missionária por muitos lugares, com o objetivo de suscitar a fé onde ninguém ou quase ninguém teria ouvido falar de Jesus Cristo. Enfrentaram muitos tipos de dificuldades, porém não se esmoreceram. Pois sabiam que o Espírito de Deus estava com eles, e uma prova disso era o poder de cura que eles tinham.
Nós também somos apóstolos de Cristo, somos chamados a ensinar a palavra de Deus anunciada por Jesus, a fim de conquistar tantos quanto podemos para o Reino de Deus. Porém, é bom lembrar que uns são chamados de forma especial por Deus, para trabalhar no Ministério da pregação, ou seja, na catequese, para transmitir o mistério da nossa fé, através da transmissão da verdade revelada por Deus.
A Catequese não deve ser uma iniciativa isolada, mas sim deve ser realizada por intermédio da Igreja, a qual é a coluna e o sustentáculo da verdade revelada, tendo a missão de guardar fielmente a fé, conservando integralmente a memória das palavras de Cristo, continuando os trabalhos iniciados pelos apóstolos, que é a transmissão da fé, como uma mãe que ensina a seus filhos a falar a linguagem de Deus, e a fazer a vontade do Pai, para que um dia tenhamos a alegria de merecermos a vida Eterna.
Os apóstolos iniciaram a Catequese no mundo, ou seja, eles realizaram um trabalho gigantesco, do primeiro anúncio do Evangelho, numa pregação missionária por muitos lugares, com o objetivo de suscitar a fé onde ninguém ou quase ninguém teria ouvido falar de Jesus Cristo. Enfrentaram muitos tipos de dificuldades, porém não se esmoreceram. Pois sabiam que o Espírito de Deus estava com eles, e uma prova disso era o poder de cura que eles tinham.
Nós também somos apóstolos de Cristo, somos chamados a ensinar a palavra de Deus anunciada por Jesus, a fim de conquistar tantos quanto podemos para o Reino de Deus. Porém, é bom lembrar que uns são chamados de forma especial por Deus, para trabalhar no Ministério da pregação, ou seja, na catequese, para transmitir o mistério da nossa fé, através da transmissão da verdade revelada por Deus.
A Catequese não deve ser uma iniciativa isolada, mas sim deve ser realizada por intermédio da Igreja, a qual é a coluna e o sustentáculo da verdade revelada, tendo a missão de guardar fielmente a fé, conservando integralmente a memória das palavras de Cristo, continuando os trabalhos iniciados pelos apóstolos, que é a transmissão da fé, como uma mãe que ensina a seus filhos a falar a linguagem de Deus, e a fazer a vontade do Pai, para que um dia tenhamos a alegria de merecermos a vida Eterna.
José Salviano.
Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que perde um pouco do seu tempo em refletir passando os seus ponto de vista que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos nós. Abraço.
ResponderExcluirUtilizo parte dos textos em minha catequese de crisma. São muito educativos e de fácil compreensão. Coloco sempre o link nas referências.
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