23 de Abril de 2019
Evangelho Jo 20,11-18
O choro é um desabafo, um desabrochar da nossa tristeza, uma reação
incontrolável!
Maria muito triste chorava e o anjo do Senhor lhe perguntou:
Mulher, por que choras? Após explicar o motivo do seu choro, ela se vira e vê
Jesus que lhe faz a mesma pergunta feita pelo anjo, acrescentando: A quem
procuras? Em seguida, quando Jesus pronunciou o seu nome, ela o reconheceu!
Quantas vezes já choramos? As mulheres são mais emotivas, e choram mais
facilmente. Porém, homem também chora.
Isso mesmo. Homem também chora. Hoje quantas pessoas choram por que está
desempregada e não consegue arrumar um emprego? Quantas e quantos que choram a
morte de um filho, o qual se envolveu em assalto, ou com o mundo do crime?
Lembremos que só Deus, alivia a nossa dor. Nem pensar em botar a
culpa no Pai, pelo assassinato do seu filho! Deus não quer que nos aconteça
nada disso! Pelo contrário, Ele quer que tenhamos vida em abundância.
Os nossos sofrimentos e angústias, perdas de poder aquisitivo,
perda do emprego, e de todo sofrimento que nos acontece assim do nada, nem
sempre é causado pela nossa própria culpa. Muito do que sofremos neste mundo
sem Deus é proveniente das injustiças, da exploração dos fracos pelos mais
fortes entre outras coisas que temos de conviver e que nem sempre podemos nos
livrar, contestar, ou acabar com elas.
Mas Deus é por nós. E assim quem poderá contra nós? Os malvados nos
assaltam, nos violentam, invadem as nossas privacidades, nos causam grandes danos.
Porém, depositemos a nossa confiança em Deus, e peçamos diariamente que Ele nos
livre de todos esses males, passados, presentes e futuros.
Jesus nos conhece pelo nome. Antes mesmo que existíssemos, Ele já
nos conhecia. E um dia Ele perguntou aos seus amigos: Quem dizem os homens que
eu sou?
Se não tomarmos cuidado, a nossa fé pode se tornar uma vaga
religiosidade. Pois a fé sem a prática
não é uma fé verdadeira. Ir à missa, rezar, e rezar, é muito bom, pois estamos
alimentando a nossa alma, e também a nossa fé. Porém, se tudo isso for
desacompanhado da prática da caridade, estamos vivendo uma fé mutilada, pois só
estamos entrando em contato com o Pai, e estamos nos esquecendo do irmão.
Lembre-se que o mandamento se divide em dois: amar a Deus e ao irmão.
Irmãs, e irmãos. Não nos esqueçamos de que é a nossa experiência
pessoal que garante o nosso seguimento de Jesus.
Quando o chamamos pelo nome, quando alguém, quando Ele chama o
nosso nome, tudo muda. Quando Jesus
chamou Maria pelo seu nome, tudo adquiriu sentido, e então imediatamente ela o
reconheceu, e sussurrou: Mestre!
E essa experiência impulsionou Maria a correr, e anunciou que havia
visto Jesus. Experiência única e transformadora, capaz de iluminar as trevas
iniciadas naquela sexta-feira triste.
Chamar alguém pelo nome, significa bem querer, ou intimidade, e nos
toca mais de perto. Quando chamamos alguém pelo nome, assumimos a sua história,
e a sua pessoa.
Sejamos todos catequistas, e o nosso nome estará escrito no Céu,
como prometeu Jesus.
Caríssimas, e caríssimos. O túmulo está vazio. Isso significa que
Jesus não está mais nele, mas sim, caminha conosco agora. Só não o vemos. Porém
se aceitarmos a sua companhia, percebemos a sua presença. Sinto Jesus aqui do
meu lado agora, me dizendo o que devo escrever... Assim como o senti ontem
quando estava montando um computador, e algumas coisas deram erradas, como por
exemplo, a imagem inicialmente não apareceu na tela. Rezando e fuçando, fui
descobrindo passo a passo, onde estava o defeito e tudo terminou bem.
José Salviano.
Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que perde um pouco do seu tempo em refletir passando os seus ponto de vista que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos nós. Abraço.
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