19 de Abril de 2019
Evangelho Jo 18,1-19,42
O trecho do Evangelho de hoje nos relata de forma
bem sucinta, a morte temporária de Jesus. Sim, foi uma morte temporária, pois
ela durou pouco menos de 3 dias. Depois do terceiro dia, Jesus voltou glorioso
à vida, para nunca mais morrer.
Nós moremos de medo da morte. Não queremos nem
pensar nisso! Cruz credo! Vira essa boca prá lá. Vamos falar de outra coisa.
Por que será que temos tanto medo da morte?
Bem. Uns têm medo da morte, por que, levam uma vida
longe dos projetos de Deus, e temem o pior no pós morte. E o pior, é que esses
nossos irmãos e irmãs, não fazem nada pela sua salvação. Deveriam se converter,
par encarar a realidade mortal com mais coragem.
Já aquelas e aqueles que vivem o Evangelho, não são
muito diferentes. Todos temem a morte. Lá no fundo, uns pensam: Como será mesmo
do outro lado dessa vida?
E a indústria medicinal ganha muito dinheiro com
isso. Não só ela, como os planos de seguros. Todos eles exploram o medo da
morte para vender seus serviços, seus medicamentos, e seus planos de saúde.
É uma forma psicológica de se ganhar muito
dinheiro. Os planos de seguros vivem nos metendo medo o tempo todo, para que
nos convençamos da necessidade de contratar um seguro.
Do mesmo modo as propagandas de remédios, convencem
pela repetição, que certos medicamentos servem para isso e ou para aquilo. E
assim, muitos os compram, e continuam doentes ou mais doentes.
Na verdade, o que se nota, é uma indústria da
morte. Ou seja, uma exploração do medo que temos da morte. Não os condenamos
por isso, necessariamente, pois estão aproveitando um fenômeno psicológico,
para ganhar dinheiro. Estão usando a esperteza para sobreviverem. Só que não
podemos deixar de lamentar, os resultados de tudo isso.
O caminho para o Calvário, pouco mais de três
quilômetros, foi para Jesus e seus familiares, o caminho mais longo desse
mundo!
Ao seu lado se aglomeravam o ódio, a curiosidade, a
vingança, a omissão, a crueldade, os supostamente justos, que dispensavam a
salvação,(os judeus). Mas também figuravam, ao longo do caminho, as
lágrimas dos que haviam reabilitados, se curado, a gratidão dos publicanos e das
pecadoras, secreta esperança dos que não
haviam desistidos e os ombros largos do cireneu que havia ajudado Jesus a
carregar a cruz.
E no alto do Calvário, de pé, estava Maria, a mãe
de Jesus. O último pedido de Jesus foi voltado para a misericórdia. “Pai, perdoai-lhes por que não sabem o que
fazem”. A dolorosa Sexta-Feira Santa, é por tanto, PROVISÓRIA, pois logo a
manhã pascal será definitiva. O CAMINHO
DO CALVÁRIO É O MESMO DA RESSURREIÇÃO!
José Salviano.
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