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domingo, 14 de abril de 2019

Apenas 30 moedas-Helena Serpa


17 DE ABRIL DE 2019

QUARTA-FEIRA DA SEMANA SANTA

Cor: Roxo


1ª Leitura - Is 50,4-9a


Leitura do Livro do Profeta Isaías 50,4-9a
4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer
palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba: não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra,
porque sei que não sairei humilhado. 8A meu lado está quem me justifica; alguém me fará objeções? Vejamos. Quem é meu adversário? Aproxime-se. 9aSim, o Senhor Deus é meu Auxiliador;
quem é que me vai condenar? Palavra do Senhor.

Reflexão - “Todo servo fiel é provado e aprovado” 
Esta profecia de Isaías realizou-se plenamente em Jesus Cristo o servo que cumpriu fielmente tudo quanto fora predito ao seu respeito com a plena consciência de que seria provado até a Morte, mas nem assim se deixou abater o ânimo. Jesus reconhecia a ação do Pai na sua vida e tinha a firme convicção de que nunca seria abandonado por Ele, ainda que chegasse ao limite das suas forças. O servo fiel é provado na medida em que atende ao chamado do seu Senhor e se põe à Sua disposição para exercer a missão que lhe é confiada. O Senhor Deus concede aos Seus servos língua adestrada para confortar as pessoas enfraquecidas e abre-lhes os ouvidos para O escutarem como um discípulo.  Com efeito, todos nós que nos colocamos a serviço do reino de Deus devemos ter em Jesus o modelo do servo obediente e confiante. Deus nos dá também uma língua habilitada para que possamos consolar as pessoas abatidas, dá-nos ouvidos atentos para prestar atenção e aprender a ter confiança absoluta nos seus planos. O Senhor nos concede a competência para, também, sermos fiéis a Ele no serviço, na Igreja, na Comunidade, na família e no mundo. O Senhor também é o nosso auxiliador, por isso não precisamos temer nada nem tampouco nos abater. Deus está no comando! – Você tem medo de passar por provações? – Como você se sentiu depois que passaram as tribulações na sua vida? – Você ficou mais fortalecido(a) ou mais fraco (a)? – Você tem conseguido ouvir a Deus e falar em Seu Nome? – Você tem aproveitado bem o tempo que dispõe aqui na terra?

 

Salmo - Sl 68, 8-10. 21bcd-22. 31. 33-34 (R. 14cb)

R. Respondei-me pelo vosso imenso amor,
neste tempo favorável, Senhor Deus.

8Por vossa causa é que sofri tantos insultos, *
e o meu rosto se cobriu de confusão;
9eu me tornei como um estranho a meus irmãos, *
como estrangeiro para os filhos de minha mãe.
10Pois meu zelo e meu amor por vossa casa *
me devoram como fogo abrasador;
e os insultos de infiéis que vos ultrajam *
recaíram todos eles sobre mim!R. 

21bO insulto me partiu o coração;+
21cEu esperei que alguém de mim tivesse pena;* 
21dprocurei quem me aliviasse e não achei!
22Deram-me fel como se fosse um alimento, *
em minha sede ofereceram-me vinagre!R. 

31Cantando eu louvarei o vosso nome *
e agradecido exultarei de alegria!
33Humildes, vede isto e alegrai-vos: +
o vosso coração reviverá, *
se procurardes o Senhor continuamente!
34Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, *
e não despreza o clamor de seus cativos.R.

Reflexão - O salmo retrata a situação de Jesus quando da Sua entrega por amor ao Pai e a humanidade. “Por vossa causa é que sofri tantos insultos e o meu rosto se cobriu de confusão”, diz o salmista preanunciando ao mundo o sofrimento de Jesus. Abandonado pelos homens, Seus seguidores, Ele mesmo assim, louvou o Nome do Pai e exultou de alegria no Espírito. E aconselha aos humildes: “o vosso coração reviverá se procurardes o Senhor continuamente!”

 

Evangelho - Mt 26,14-25


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 26,14-25
Naquele tempo: 14Um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: 'O que me dareis se vos entregar Jesus?' Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade
para entregar Jesus. 17No primeiro dia da festa dos Ázimos,
os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: 'Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?'
18Jesus respondeu: 'Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: 'O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos'.'
19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: 'Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair.' 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: 'Senhor, será que sou eu?'
23Jesus respondeu: 'Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!' 25Então Judas, o traidor, perguntou: 'Mestre, serei eu?' Jesus lhe respondeu: 'Tu o dizes.' Palavra da Salvação.

Reflexão – “apenas 30 moedas”
Mais uma vez o Evangelho nos revela como foi a traição do discípulo que entregou Jesus à morte. No contexto, nós observamos que, enquanto os outros discípulos combinavam com Jesus o lugar onde iriam comer a Páscoa, Judas acertava com os sumos sacerdotes o preço da traição, apenas 30 moedas! Cada qual tinha o seu objetivo e interesse, no entanto não foi apenas por dinheiro que Judas resolveu entregar Jesus, mas dentro do seu coração o diabo já havia plantado a semente da traição e ele se deixou corromper, passando do pensamento à ação. Jesus estava consciente de tudo, sabia que iria ser traído e quem o iria trair, no entanto, com serenidade demonstrava os Seus sentimentos e prosseguia nos preparativos da Páscoa que marcaria o tempo da Sua entrega, por amor. Na última Ceia Jesus ofereceu Seu Corpo e Seu Sangue na presença de todos eles. Hoje, Jesus também nos propõe: “Vou celebrar a Páscoa na tua casa”.  Ele deseja celebrar a Sua Páscoa dentro do nosso coração e tem conhecimento de que somos aqueles (as) que, costumeiramente, O traímos, mas mesmo assim nos faz o convite. Ele sabe que O traímos por qualquer coisa e em qualquer ocasião, quando atraiçoamos as pessoas a quem invejamos e as caluniamos; quando pomos em prática os maus pensamentos e desejos do nosso coração ou quando desprezamos os nossos irmãos e irmãs mais necessitados (as).  Por pouco mais ou nada, por ambição ou por interesse, traímos a Jesus quando atraiçoamos e negamos os nossos irmãos. Em algum aspecto, nós também podemos ser chamados de Judas, no entanto, não somos preteridos por Jesus, mas, atraídos por Ele para o Banquete da Ressurreição! Que nestes dias possamos corresponder ao convite de Jesus deixando que Ele entre no nosso coração e arranque toda semente plantada pelo inimigo e nos reconcilie com o Pai, para juntos cantarmos o hino da vitória de Jesus sobre a Morte! – Você reconhece que também é um traidor? – Quais são os sentimentos que há dentro de si e o impedem de ser um homem ou uma mulher livre? – Qual será o preço da sua traição: prazer, sucesso, vingança, ressentimento, soberba? – Faça uma reflexão e, urgentemente, deixe-se purificar pelo Espírito Santo!

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