05 de Abril de 2019
Evangelho Jo 7,1-2.10.25-30
A elite judaica procurava matar Jesus por que Ele
não tinha medo de falar a verdade e de denunciar as injustiças e os abusos dos
poderosos daqueles tempos. Os judeus da classe dominante se julgavam os puros,
os corretos, os da direita. Quando na verdade, eles eram da direita torta. Pois
torciam a verdade em benefício próprio,
e em tudo o que faziam buscavam satisfazer os seus desejos, manter os
seus privilégios e defender os seus interesses próprios. Nada ou quase nada
faziam para aliviar o sofrimento dos pobres, dos sem tetos, dos famintos e dos
doentes.
Eis que apareceu a figura de Jesus para atrapalhar
os seus planos egoístas. Por isso, eles viviam seguindo Jesus não só para ouvir
suas palavras, mas para buscar um jeito
de enquadrar Jesus na Lei de Moisés, e condená-lo. Foi por isso que Jesus os
chamou de raça de víboras, de hipócritas e de falsos profetas.
Porém quando Jesus falava publicamente, os seus
inimigos não faziam nada, pois tinham
medo da reação do povo, pois todos estavam encantados com as palavras de
Jesus, assim como o seu poder de cura.
Isso para os líderes judaicos era uma ameaça muito
perigosa. Eles tinham medo de que Jesus acabasse de vez com os seus
privilégios, e tomasse o seu lugar no comando da sociedade. Precisavam arrumar
um jeito de eliminar Jesus, porém, tinha de ser um jeito mais ou menos dentro
da Lei. Assim, a todo instante eles provocavam o Mestre para ver se ele cairia
em contradição. Como exemplo podemos citar a cena em que eles, mostrando uma
moeda, perguntaram a Jesus se era lícito pagar imposto a César. Pensaram que
tinham colocado Jesus em um beco sem saída, porém, o Filho de Deus se saiu
muito bem de mais uma emboscada contra Ele.
Jesus veio ao mundo para salvar a humanidade. Ele veio para o povo de
Deus, os descendentes dos que foram escravizados no Egito. Porém, esses, já
estavam com a fé modificada, contaminada pelo poder político de tal modo, que o
poder lhes subiu a cabeça. Eles criaram muitos decretos que foram acrescentados
à Lei de Moisés. Decretos esses que visavam o enriquecimento deles, a garantia
de muitos privilégios, e penalizando o povo com medidas que o escravizava.
Jesus denunciou tudo isso, Jesus combateu os seus
abusos e absurdos, e por isso Ele se tornou persona
non grata para os donos do poder.
Porém Jesus era procurado pelos pagãos, os quais
delirados com o seu poder e com a sua mensagem de vida eterna, o rodeavam para
tocar nele, e para o escutar.
João disse em seu Evangelho: Ele veio para os seus, mas os seus não o receberam. Uns vem de longe para escutá-lo; outros fecham
os seus ouvidos para a verdade. As prostitutas e os publicanos entendem que só
Ele pode acolhê-los e revesti-los de dignidade.
Por causa disso, os judeus tramam para eliminá-lo
e, de fato, conseguiram condená-lo à
morte na cruz.
Porém o Pai o arrancou dos abismos da morte para a
vida gloriosa, plena e definitiva.
E de lá para cá, ao longo do tempo, Jesus ainda continua
sendo um sinal de contradição.
Caríssimas, e caríssimos. A cada um de nós é dada a
possibilidade de escolher: A salvação ou a ruína.
Vamos escolher a primeira opção, a SALVAÇÃO! Vamos
escolher viver para Cristo, e para o irmão. Vamos escolher viver nos preparando
para um dia alcançar a Glória Eterna!
José Salviano.
Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que perde um pouco do seu tempo em refletir passando os seus ponto de vista que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos nós. Abraço.
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