“CONVERTE-VOS E CREDES NO EVANGELHO.” – Olivia Coutinho

QUARTA-FEIRA DE CINZAS

Dia 06 de Março de 2019

Evangelho de Mt6,1-6.16-18

Quarta-Feira de cinzas, início da quaresma, tempo de preparação para a grande festa da vida: A PÁSCOA DO SENHOR JESUS!
Este tempo, não deve ser visto, como algo do passado, e sim, do presente, pois são muitos, os irmãos, que continuam fazendo a mesma caminhada de Jesus, carregando  pesadas cruzes  colocadas em seus ombros  pelos continuadores os daqueles que torturam  Jesus até a morte.
Para que possamos chegar à Páscoa  revestidos de uma nova roupagem, precisamos nos reorganizarmos  interiormente, limpar a nossa casa (coração) reaver os valores que deixamos perder....
Precisamos nos libertar de tudo o que nos  distancia de Deus, que nos impede de caminhar, de ir ao encontro do outro, como o apego, o egoísmo...
Todas as práticas que a Igreja nos recomenda durante este tempo, como a oração, o jejum e a esmola, tem como propósito  nos levar a conversão, a uma reconciliação conosco, com Deus e com os irmãos.
O Evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, nos alerta sobre o perigo de cairmos na hipocrisia de praticar boas obras somente para sermos vistos, elogiados, e ver crescer o nosso prestígio frente as pessoas.
O texto nos apresenta três exercícios que nos ajudam a crescer na vida cristã, que é a esmola, a oração e o jejum.
A esmola, no seu sentido amplo, é toda a nossa disponibilidade de ajudar ao próximo, tanto materialmente como espiritualmente...
A oração é o nosso contato íntimo e filial com Deus, é a prova de que reconhecemos as nossas fragilidades, nos colocando  na sua total dependência.. E o  jejum, é um autocontrole das nossas vontades, firmando  a nossa resistência ao pecado. Quem tem um relacionamento com o irmão através da partilha, da atenção para com os necessitados, vive a caridade (esmola). Do mesmo modo, quem tem um relacionamento íntimo com Deus, tem uma vida de oração. E quem exercita o autocontrole sobre as suas vontades, seus impulsos, pratica o jejum. Todas essas, praticas, quando partidas do coração, nos possibilitam um viver harmonioso com Deus e com os irmãos. Porém, se junto a elas, estiver embutido o desejo de sermos  vistos e  elogiados pelas pessoas, estas práticas, perdem o seu valor, não serão reconhecidas por Deus, serão aplaudidas  pelos os homens e ignoradas por Deus.  

O sacrifício que agrada a Deus, não é o que fazemos para cumprir preceitos e sim, o que fazemos de coração, na gratuidade, como oferta de amor a Ele...

DESEJO A TODOS: UM FRUTUOSO TEMPO QUARESMAL!

FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho

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