28 de março de 2019
Evangelho Lc 11,14-23
Durante toda a História notamos a existência de
coligações, ou organizações do mal. Os
malvados se associam entre si com o objetivo de se tornarem uma força
indestrutível para fazer o mal. Como exemplo podemos citar a união de vários
bandidos para assaltar um banco. Se for apenas um só deles, a fuga ficará
difícil. Não só a retirada, com todos os detalhes poderão fracassar. Pois como
dentro de um banco existem muitas pessoas, fica difícil para apenas um malvado
cuidar de tudo.
Desse modo, a organização para realizar um assalto
a um banco, assim como vemos nos filmes, são sempre bem sucedidas até que sejam
presos.
Reparem que em muitos casos, os desentendimentos
começam na hora de repartir o dinheiro. E os filmes têm mostrado, que uns
acabam por matar os outros para ficar com todo o dinheiro, e esta disputa pode
resultar na prisão dos que sobraram.
Diríamos que o reino do mal que estava dividido
entre si, acabou sendo destruído.
É por isso que as organizações criminosas por mais
apavorantes que nos possam parecer, têm
suas limitações. POIS CARREGAM DENTRO DE SI O GERME DA SUA PRÓPRIA
DESTRUIÇÃO, QUE É O ÓDIO, EM VEZ DO AMOR. Como exemplo podemos citar, as
guerras entre elas, ou as mortes ocorridas dentro delas. Lá, os problemas não
são resolvidos com orações, mas sim, com muita violência.
As guerras são geradas pelas intrigas entre os
donos do mundo, o que acaba sobrando para os jovens que têm uma vida inteira
pela frente, e que são obrigados a enfrentar o perigo de morte combatendo com
outros jovens os quais não lhes fizeram nada de mal.
Por isso as guerras são coisas horrorosas,
horrendas, desprezíveis, que nada resolvem, pelo contrário, complicam mais a
existência humana pela destruição, pelas mortes, e pelo desabastecimento da
vida pública.
A guerra é uma tremenda idiotice dos que acham que
podem tudo. Coitados! Eles não sabem, ou não conhecem Aquele que realmente pode
tudo! Que pena!
O Reino de Deus é indestrutível! Pois é protegido
pelo Espírito de Deus. “Eis que estarei
convosco até o fim dos tempos, e as portas dos infernos não se prevalecerão
contra ela (a Igreja)”.
Além dessa
proteção vinda do Alto, o Reino de Deus é movido pelo AMOR, e todas as
desavenças são resolvidas aos olhos de Deus, com muita oração.
Na nossa missão está incluído o acolhimento do
Reino de Deus. Constantemente falamos em construir o Reino, e aí pode estar
presente um perigo: O de fazer com que o Reino assuma as nossas categorias
mentais. Por exemplo. A tendência humana de moldar um “Deus” que seja adequado
às nossas mazelas, aos nossos interesses, às nossas preferências. Um deus que nos permita matar em nome dele,
um deus que nos permita ter muitas mulheres, etc.
Podemos colocar poderosos filtros que nos impeçam
de enxergar corretamente a realidade vista aos olhos de Deus. Assim como também
podemos atribuir aos outros os nossos defeitos e limitações. E esta é uma forte
tendência do ser humano.
Precisamos entender que cair na lógica do Reino de
Deus significa assumir a postura e a posição de discípulo e de apóstolo. E para
orientar os discípulos é necessário um Mestre.
É significativo que, na expulsão do diabo, a pessoa
recupera a qualidade de vida: Mental, espiritual e social.
Desse modo, a cegueira, a mudez, a lepra, a
paralisia são sinais de subprodutos do pecado.
Irmãos, e irmãs. O Reino de Deus é luz, é vida,
alegria, profecia e acima de tudo, amor.
Fujamos do demônio. Pois ele é aquele quem divide
as pessoas, que cria intrigas entre os membros do grupo ou da comunidade, é ele
que estabelece as trevas.
A unidade da Igreja faz com que ela permaneça
sempre unida para que o sucesso da sua catequese seja garantido.
Apesar dos rumores de pedofilia dos tempos atuais, muitos
dos quais são fortemente anunciados por canais de Televisão pertencentes aos
nossos irmãos separados, (os protestantes), não nos desanimemos. Pois A IGREJA
É INDESTRUTIVEL! E quem prometeu isso
foi o próprio Deus na pessoa de seu Filho Nosso Senhor Jesus Cristo.
Os inimigos da Igreja anunciam com muito destaque
qualquer rumor de desvio de conduta, que possa ter ocorrido em alguma igreja
local, com o objetivo de arrastar os fiéis para as suas “igrejas”.
Pois é fato conhecido de todos que “tais igrejas”
usam a Bíblia para tirar o dinheiro dos humildes. Usam o nome de Deus para
extorquir os míseros salários dos trabalhadores desinformados, e ingênuos.
Porém, Deus que está em toda parte está vendo tudo
isso, vai nos julgar um dia. E se ainda não tomou uma providência mais forte é
por que o Pai é tolerante, e espera sempre a nossa mudança de vida, a nossa
conversão.
Ao contrário, se Deus fosse um Deus que castiga
seus filhos, os líderes de “tais igrejas” já teriam sofrido as consequências
dos seus abusos...
José Salviano.
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