06 de Abril de 2019
Evangelho Jo 7,40-53
Os guardas foram enviados até Jesus com a missão de
prendê-lo. Mas não o fizeram. Quando voltaram, os sumos sacerdotes e os
fariseus lhe perguntaram enfurecidos: Por que não o trouxestes? Eles
responderam: “Ninguém jamais falou como
este homem!”.
É claro que ninguém na face da Terra, nenhum mortal
poderia falar como o Filho de Deus. Ele dizia palavras de vida eterna, Ele
denunciava sem medo, e fazia promessas de paz e de salvação aos de boa vontade
que davam ouvidos aos seus ensinamentos.
A História da humanidade está cheia de grandes personagens que marcaram suas épocas. Porém,
alguns desses foram logo esquecidos. Jesus continuou no centro da História da
humanidade. E principalmente no meio de nós. Mais isso depende da nossa fé.
Aquela constatação daqueles guardas “ninguém jamais
falou como este homem”, continua até os dias de hoje. Muitos podem até ficar
indiferentes, ignorar, porém, a verdade é que ninguém mesmo jamais falou como
Jesus.
O ser humano depois de se empolgar com as
conquistas e descobertas, se deu conta que o seu interior continua vazio. O homem
foi até a Lua, e depois ficou sem saber o que fazer com ela. Na verdade desde os tempos das cavernas até
os nossos dias, houve muito progresso, mais uma coisa continua do mesmo jeito. O
domínio do fraco pelo mais forte continua. O fraco é a presa indefesa, e o
poderoso é o predador.
Mas contrariando as expectativas, o terceiro
milênio é marcado pela busca do religioso. O ser humano descobre que nada em
sua volta o satisfaz, e se volta para o
seu instinto religioso. Esta religiosidade por vezes é ambígua, porém, ela
responde a uma necessidade, que é a de satisfazer a nossa inclinação para um
ser superior, ilimitado, e todo poderoso.
Santo Agostinho tinha razão. Ele disse: A nossa alma permanecerá sempre
inquieta até descansar em Deus. E isso se explica pelo fato de que Céus e
Terras passarão, porém, a sua palavra não passará.
A palavra de Jesus é penetrante como a espada e
queima como a brasa, porém, ela também é refrescante como a brisa suave.
Para o injusto predador, a verdade dita por Jesus é
incômoda, e atrapalha os seus negócios lucrativos. Ao passo eu para o pobre
sofredor, a palavra é um acalanto, um afago do Criador, que nos fez promessas
de recompensas na vida eterna.
E isso nós vemos no Sermão da montanha, quando
Jesus nos tranquiliza quanto ao nosso sofrimento nesta vida passageira por
causa da crueldade dos donos desse mundo. Jesus nos garantiu que grande será a
nossa recompensa no Céu. Porém, ele já não garante o mesmo para os injustos,
gananciosos e exploradores dos fracos. (Uma sugestão: Leia agora, se for
possível, o Sermão da Montanha).
José Salviano
Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que perde um pouco do seu tempo em refletir passando os seus ponto de vista que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos nós. Abraço.
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