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terça-feira, 12 de março de 2019

-Lázaro e o homem rico-Lc 16,19.31-José Salviano


21 de março   de 2019

Evangelho Lc 16,19.31


Na nossa sociedade, os homens ricos procuram se livrar dos Lázaros contratando seguranças, aumentando os muros, colocando cercas elétricas, alarmes, entre outras muitas coisas, pois não querem ser molestados pelos  excluídos e mal cheirosos que a cada dia aumenta mais.
Na parábola, Jesus fala que após a morte, os valores são invertidos. Lázaro foi para o Céu, e o homem rico, foi para o fogo eterno. E este, ficou desesperado, pedindo a Lázaro que lhe ajudasse.  Mas todos os seus pedidos foram recusados. Pois ele, teve na Terra todas as alegrias, enquanto que o pobre Lázaro, só teve sofrimento.
Você viu isso? Nós queremos para nós,  só maravilhas, vantagens, poder, e todas as regalias. Comer bem, nos divertir, muito dinheiro para farrear, para comprar o que bem quisermos, e nem pensamos nos Lázaros que não tem nem um copo d’água para matar a sede. 
Aquele homem rico nem estava pensando na morte nem na vida eterna, enquanto curtia  a vida, sem se importar com o pobre Lázaro  que ficava deitado na sua porta.
Como somos nós? Será que somos diferentes? Ou vivemos só pensando em desfrutar a vida terrena sem nos preocupar com  os excluídos e com a segunda fase da nossa vida, a vida eterna?
Minhas irmãs, e irmãos. Esta é uma  das parábolas mais duras de Jesus. Aqui, Jesus nos mostra dois contrastes: A opulência do homem rico e a miséria de Lázaro.  Depois da morte, vem a  alegria e a felicidade de Lázaro, e  o sofrimento eterno no rico insensível.
Aquele home rico (ao qual Jesus não lhe deu um nome), vai sofrer para sempre, não necessariamente pela sua riqueza, mas pela sua insensibilidade diante do  sofrimento do pobre, pela sua indiferença com relação aos necessitados.  Isso é imperdoável para Deus!
Que todos nós tomemos muito cuidado com isso!  Pois Jesus mostrou e exemplificou por mais de uma vez que a caridade é indispensável para  a nossa salvação.
Para Lázaro bastava as migalhas.  O tempo é o espaço do amor de Deus. Fora do tempo, o rico sugere medidas extraordinárias, como a participação dos mortos para a salvação dos seus familiares.  Na vida teria sido tão simples.  Estavam disponíveis os profetas e o próprio Lázaro  ali bem perto dele.  Dando-lhe a oportunidade de praticar a caridade, mas ele, o rico insensível, nem se importou com aquele miserável!
Na parábola, o rico não tem nome. Ele representa todos os ricos deste mundo, mas eles ao contrário do possa parecer,  são de pouca importância diante de Deus, não pela riqueza em si, mas pelo que eles pensam dela.  E principalmente pelo desprezo que sentem e demonstram pelos pobres.
O pobre tem nome.  Pois ele é importante diante de Deus. Ele estava lá para dar uma chance ao rico de se converter, assim como os pobres Lázaros das calçadas da vida de hoje.  Eles são a nossa oportunidade de praticar a caridade e de merecermos a salvação um dia.
O tempo de Deus é hoje. E no nosso tempo, temos várias oportunidades de preparar a nossa eternidade inevitável.  Façamos isso, meus irmãos!


José Salviano




3 comentários:

  1. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que perde um pouco do seu tempo em refletir passando os seus ponto de vista que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos nós. Abraço.

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  2. Muito boa a reflexão. Deus os abençoe e os ilumine nessa caminhada de evangelização.

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