29 de março de 2019
Evangelho Mc 12,28b-34
O amor é o mandamento mais forte- Mc
12,28b-34-José Salviano
Por falta de amor muitos brigam, ofendem,
prejudicam, perseguem, roubam, assaltam, e matam!
Por que se houvesse amor, mesmo passando
necessidade, ninguém iria roubar, e principalmente matar o irmão.
Pelo fim do amor (fraterno), o casal se separa, e
cada um põe a culpa no outro. E os filhos sofrem muito com isso.
Pela ausência de amor, nós prejudicamos os nossos
irmãos, e muitas vezes são os nossos entes queridos.
Aí alguém vem e nos diz: Eu amo muito a minha
namorada. E por causa disso nós brigamos demais. Então esta explicação de amor
não está equivocada?
Resposta: Até agora fizemos referência ao amor
fraterno. Aquele dito por Jesus. Amai uns
aos outros como eu vos amei. O amor
entre um casal é o amor carnal. É diferente do amor fraterno. É o amor que os
torna uma só carne.
É o amor que exigente, ou até egoísta. Pois exige
que o outro, a outra, não seja de mais ninguém senão dele, ou dela. Portanto,
nesse amor, pode haver discussões e até brigas quando um deles mostrar qualquer
tipo de interesse por outra pessoa. A isso se chama de ciúmes. Portanto, quando
há ciúme, é sinal de que existe amor carnal.
O casal é feliz e completo quando ao lado do amor
carnal, o amor fraterno existe e é forte entre eles. Neste caso, mesmo com o
fim da atração física, eles continuarão companheiros unidos, pois se amam um ao
outro como Jesus os amou.
O amor fraterno é amplo, e irrestrito. Podemos amar
pessoas que jamais já vimos. Pessoas distantes que se comunicam conosco pela
internet, pessoas que não se comunicam conosco, pessoas que nem conhecemos.
Exemplo. Aconteceu um terremoto em uma determinada
montanha, em algum lugar do mundo, e muitos estão desabrigados. Daqui, nós
enviamos mantimentos e agasalhos para eles, sem nunca ter conhecido aquelas
pessoa, porém reconhecemos que eles são nossos irmãos em Cristo Jesus.
Jesus fez referência ao amor fraterno. O amor que
supera tudo, principalmente o egoísmo. O amor que nos une, nos eleva até os
Céus, pois é este amor que nos aproxima do irmão, de Jesus e do Pai.
Portanto, este é o primeiro e o mais importante de
todos os mandamentos, pois todos os demais são decorrentes dele.
A Elite religiosa dos tempos de Jesus multiplicou
normas e proibições. Chegaram a catalogar 320 mandamentos. Sendo alguns
positivos e outros negativos. Neste universo ou mundaréu de leis, aquele
escriba quis saber de Jesus qual era o primeiro, o mais importante.
Isso, por que para os judeus, todos os mandamentos
tinham força igual. Já outro grupo pretendia que a observância da lei do sábado
fosse o preceito maior de todos.
Jesus simplificou, apontando os dois mandamentos
que são a síntese do seu projeto. Em outras palavras, Ele resumiu todos os
mandamentos conhecidos até então, em apenas dois: O amor a Deus e o amor ao
próximo.
Ora, podemos notar que o próximo muda a cada
instante, pois existem mil maneiras de se amar o próximo. No entanto, há uma só
maneira de se amar a Deus, que é AMANDO O PRÓXIMO.
O amor ao próximo ou amor fraterno é um amor
diferenciado. Isto porque não se trata de amar somente os bons, mas amar também
aqueles e aquelas que não são amáveis.
José Salaviano
Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que perde um pouco do seu tempo em refletir passando os seus ponto de vista que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos nós. Abraço.
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