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terça-feira, 1 de novembro de 2016

“Buscai os perdidos!” - Claudinei M. Oliveira.


Quinta-feira, 03 de novembro  de 2016.
Evangelho: Lc  15, 1-10



Jesus ensinava quem ouvia com parábolas simples. Não tinha como não entender a mensagem. Os seguidores e os fariseus ficavam sem palavras quando ouvia as histórias de Jesus. Elas acalentavam os corações daqueles que tinham esperança em mudar de vida. Ademais, serviam de motivos para buscar a libertação.

Os pecadores e os fariseus não tiveram como retrucar Jesus diante da explicação da necessidade de ir ao encontro da ovelha perdida. Mesmo não ficando muito contente em ver o Mestre acolhendo os pecadores e fazendo refeição juntos, não tinham como revidar com palavras: porque Jesus estava fazendo o que pregava. Jesus não estava inventando histórias devaneiamente, Ele estava vivendo o que estava pregando.

Jesus queria que seus seguidores, fossem pobres, rico, fariseu, pecador, compreendessem a necessidade de  uma vida melhor; deixassem de ficar iludidos com o sistema que matava as pessoas e as tornassem alienadas. Jesus queria a libertação de todos.

Porém, a preocupação de Jesus não era com as almas salvas. Elas já tinham uma direção e estavam no caminho certo. Jesus se preocupava com as almas ainda não cativas. Esse era o desafio de Jesus. Tanto que o evangelista escreveu no final que haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte. Isso significa que vale a pena lutar pela conversão daqueles que ainda não encontraram o caminho da salvação.

O papa Francisco afirma nos seus escritos que há uma necessidade de uma igreja de saída, uma igreja que vai às periferias e encontra as ovelhas afastadas. Penso que não está dizendo somente às periferias das cidades, lugares pobres, esquecidos pelo poder público; mas na periferia da salvação, isto é, onde estiverem pessoas que não admirassem Deus e não O tem em seu coração como seu salvador.

Esse desafio continua ainda vivo em nossa sociedade. Falar de Deus para nossos fiéis, para os batizados, e/ou aqueles que têm uma participação ativa na comunidade, é muito fácil e simples. Eles já foram convertidos. Já tem uma vida de fé madura. Ele vai à igreja para louvar e bendizer o nome do Senhor. Enquanto que falar de Deus, amor, Cristo e libertação para os desesperados da vida, para os viciados nas drogas lícitas e ilícitas é que mora o segredo! Ai que temos enquanto cristão atuar. Levar a mensagem de um Deus libertador que não quer ver seus filhos sendo mortos aos poucos; mais ver um filho animado, cheio de energia e com vontade ardente de conhecer a doutrina da igreja.

Por isso que essa parábola ainda está viva em nossa sociedade. Temos que ir ao encontro das ovelhas desagarradas, daquelas que estão sofrendo as dores da fome, do despejo, da marginalidade, as dores de não sentir parte da cidadania. São pessoas que o poder não acolhe, discrimina, mata aos pouquinhos.

Visto que são milhares e até milhões de pessoas que vivem isoladas e não são bem recebidas nem pela própria igreja. É duro escrever isso, mas temos igreja que ficar com um pé atrás quando entra um mendigo ou um andarilho pelas portas e vai até o altar. Pensa que vai pedir esmola ou tem outras intenções.

Enquanto estiver este tipo de igreja em nossa sociedade, Jesus continua triste. Pois seus seguidores ainda não acordaram para a verdade. Ainda continuam no mundo farisaico: louvam e oram o tempo todo, mas não tem ação, não vão ao encontro do irmão que sentou na última fileira dos bancos ou ficou em pé encostado na porta.  Faltou a solidariedade, faltou amor, faltou a Boa Nova de Jesus.

Portanto, buscai os perdidos é uma tarefa do missionário dentro de uma igreja peregrina que soube amar todos sem distinção; buscar os perdidos é uma missão de cada um que ama os mandamentos de Deus. Façamos a alegria no céu com nossos irmãos convertidos! Você topa?  Amém.

Abraços
Claudinei M. Oliveira



2 comentários:

  1. Excelente comentário, que deixamos de ser hipócritas, estarmos sempre nos domingos no templo louvando a DEUS, e durante nossa próprio caminho, pela pressa de não nos atrasarmos, esquecemos de atender ao próximo, alguém caído no caminho. Que nos abençoe e nos ajude a sermos mais irmãos.
    Poça de Pedras, MA
    Antônio.


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  2. Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.

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