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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

“Jesus chora!” - Claudinei M. Oliveira.


Quinta-feira, 17 de novembro  de 2016.
Evangelho: Lc  19, 41-44


Sabendo que está perto da sua morte, Jesus ao aproximar de Jerusalém chora. O choro de Jesus não é de medo ou por não querer deixar o mundo terreno. Jesus chora por não ser compreendido. Portanto, Jesus entristece, porque sabe que a cidade não vai aceitar o anúncio e a prática da justiça, que seria o caminho para a vida.

O projeto de Jesus contraria o projeto dos fariseus. Jesus quer um reino de partilha, de amor, onde todos pudessem viver com dignidade. Sua atenção com os pobres e com os marginalizados era visível nas ações. Mas a aproximação dos pequenos não era bem vista pelos “chefes de Jerusalém”. O projeto dos “chefões da cidade grande” era de acúmulo de riqueza, uma sociedade dividida entre aqueles que dominam o povo,  com o povo dominado, um projeto de morte e de exploração.

Contudo, Jesus almeja a paz na cidade dos homens. Uma cidade que acolhe todos sem medir esforços. Mas os dirigentes da cidade não quer que isso aconteça. Eles impõem suas leis nefastas que contamina uma vivência feliz. Ademais, vai ser na cidade de Jerusalém que será morto o filho do Homem pelas mãos dos arrogantes.

Mas Jesus adverte: “Dias virão em que os inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados. Eles esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra”. Jesus não está jogando praga sobre a cidade, mas pelas atitudes dos detentores de poder, só poderia acontecer a destruição. O verme do mal penetrará nas entranhas da cidade e consumirá todas as forças. Nada sobrará, pois não quiseram ouvir os apelos do Senhor.

Para tanto, os ensinamentos de Cristo devem ser atendidos com mansidão. O criador não quer o mal para seu povo, quer a vida feliz entre todos. Uma vida que suscita na sua essência o carinho e o acolhimento. Por isso, Jerusalém deve ser um lugar onde reina as coisas boas e não seja dominada pelo mal. Os tijolos devem ter a liga da justiça e não de sangue, caso a opressão reine, nada ficará postos, tudo será destruído, como aconteceu na grande destruição da cidade de Jerusalém nos anos 70 d.C.

Hoje se tem o desafio de levar aos cantos da cidade o doce da palavra que molda para a felicidade entre as pessoas. O carisma do Evangelho deve perpassar todo o projeto mundano e ascender à luz do Espírito Santo. A vivacidade do Cristo Ressuscitado deve revigorar as ações do homem para buscar uma sociedade justa e fraterna. Somente o desejo do cristão chamado para a messe pode levar a brisa suave da palavra. Ela vai ser penetrante no seio de cada pessoa. Vai assentar e transformar a caminhada para a paz. Somente assim terá a alegria do Criador, sem o choro e sem a tristeza.

Louvado seja Nosso senhor Jesus Cristo!
Para sempre seja louvado!
Amém.

Abraços

Claudinei M. Oliveira

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