18 de Maio - Quarta - Evangelho - Mc 9,38-40
Bom dia!
A juventude e a pouca experiência de João se destacam nessa
narrativa. Mesmo com todo ensinamento de Jesus, João confunde a verdadeira
intenção da vinda do seu mestre. Ele não compreende ainda o mover do Espírito
Santo sobre os filhos de Deus.
No site das Paulinas existe a seguinte reflexão sobre o fato: “À
sua atitude excludente (referindo-se a João), nesta passagem do evangelho,
junta-se a sua aspiração aos privilégios quando espera ocupar posição de
destaque ao lado de Jesus no caso dele conquistar o poder”.
Ainda perambula em nossas comunidades, igrejas, locais de trabalho
a idéia, ou seria melhor dizer ”temor”, a abertura às pessoas, a pensamentos, a
novas idéias que fujam do que conhecemos, que sabemos, que defendemos… Um
exemplo clássico é aquela velha rixa entre pastorais, movimentos, liturgistas e
ritualistas, que temos em nossas comunidades.
Essa tal rixa, movida pela infantilidade de algumas pessoas, coloca
correntes e bolas de ferro nos “pés do Espírito Santo” e conseqüentemente na
igreja. Pessoas que defendem tanto seu movimento, seu pensamento, sua corrente
teológica que esquecem que o Espírito anda por onde ele quer. Que o paráclito é
que norteia nossa igreja e não somente esse ou aquele padre, essa ou aquela
pastoral…
“(…) A sabedoria comunica a vida a seus filhos e acolhe os que a
procuram. Os que a amam, amam a vida; os que a procuram desde manhã cedo, serão
repletos de alegria pelo Senhor. Quem a ela se apega, herdará a glória; para
onde for, Deus o abençoará. os que a veneram, prestam culto ao Santo; pois Deus
ama os que a amam”. (Eclesiástico 4, 12-15)
Fico profundamente chateado quando um membro da igreja, um cristão,
um leigo ou sacerdote ao invés de unir as pessoas, agarrado ao seu pensamento
filosófico, recheado de preconceitos, segrega pessoas, pastorais e pensamentos
aprovados pela igreja. Quantas brigas entre músicos e padres poderiam ser
evitadas SE AMBOS ENTENDESSEM que na verdade quem decide é Deus? O que o povo
que vai a missa tem haver se o padre não gosta da renovação carismática ou da
PJ e resolve dar sermões “provando sua verdade”, se a igreja os ampara e os
apóia restando a ele apenas descascar sua infantilidade esquecendo-se de levar
a Boa Nova?
Quem salva a nossa vida é Deus e não placa de igreja. Que adianta
ser cristão se não amo, não tenho paciência, não ouço, não me abro? Como posso
carregar a paz se vivo em conflito com quem esta ao meu lado? Como diria o
salmo de hoje “(…) Os que amam vossa lei, têm grande paz”!
Juventude pode até lembrar inexperiência, imprudência, explosões,
(…) mas chega uma hora que preciso amadurecer como pessoa e como cristão e
parar de assoprar o que o irmão passou o dia inteiro juntando! O próprio
evangelista de qual o evangelho narra, precisou crescer para, anos depois,
declarar com muita maturidade que Deus é Amor (I João 4,8)!
Uma observação pertinente: nem todo padre esta equivocado em
relação aos músicos, pois temos uns irmãos cantores e músicos que infelizmente
esquecem o descofiometro em casa quando estão tocando na missa e isso também
não ajuda em nada nessa relação. Som alto demais também afasta as pessoas e não
é porque gosto ou me identifico que as pessoas têm que agüentar.
Busquemos a maturidade!
Um imenso abraço fraterno!
Nenhum comentário:
Postar um comentário