01/09/2015 - 3ª. Feira XXII semana comum - 1 Tessalonicenses 5, 1.6.9-11 – “tempo de experiência e de
prontidão”
A Luz de Cristo Jesus que recebemos no Batismo
nos tira da ignorância, isto é, das trevas do desconhecimento e ilumina a nossa
alma e a nossa humanidade nos revelando a verdade e a justiça de Deus. Por isso, podemos ser chamados filhos da luz,
quando temos consciência de que o tempo
em que habitamos aqui na terra é breve e, assim, nos conservamos vigilantes e
sóbrios vivendo em conformidade com a Palavra de Deus. Nunca poderemos nos acomodar
raciocinando que, porque somos de Deus, estamos em “paz e segurança” e tudo
poderá nos acontecer conforme almejamos. São Paulo abre os nossos olhos: “Deus não nos destinou para a ira, mas para
alcançarmos a salvação por meio de Jesus”. Desta forma precisamos ter
ciência de que, enquanto caminhamos
aqui, Deus fará tudo que for necessário, para que não percamos a oportunidade
de abraçar a salvação de Jesus. Diante
disso estejamos certos de que toda a nossa vida é um tempo de experiência e de
prontidão. A salvação de Jesus é conquistada por nós, hoje, agora, no tempo da
nossa vida, enquanto militamos e combatemos na nossa carne. Depois da nossa
morte alcançaremos a vida eterna junto Dele em outra dimensão e de uma forma
plena. Enquanto aqui vivermos temos também a incumbência de nos exortar e edificar mutuamente para que não caiamos na tentação da
acomodação. No entanto, para os que
creem, na vida ou na morte, Jesus é o autor da salvação. - Como você tem vivido
aqui: nas trevas ou na luz? Você tem acolhido a ira ou a salvação? - Como você
tem usado os seus dias: como se a vida nunca fosse passar, ou sabendo que de
tudo terá que prestar contas um dia?
Salmo 26 – “Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos
viventes”
Se
tivermos consciência de que o Senhor é luz e salvação na nossa caminhada,
enquanto aqui estamos nós não podemos temer os homens nem os acontecimentos.
Quem confiar na bondade do Senhor enfrentará qualquer inimigo porque sabe que Ele não o deixará sucumbir. Mesmo na hora
da nossa morte, nós teremos a certeza de que seremos acolhidos na casa de Deus
e este é o desejo da nossa alma. A terra dos viventes é o lugar onde Deus
habita, é o coração do Senhor que nos abriga, enquanto estivermos aqui na terra
ou lá no céu.
Evangelho – Lucas 4, 31-37 – “Jesus é o próprio Evangelho”
Jesus era
cheio do Espírito Santo de Deus! Por isso os Seus ensinamentos eram
convincentes e as Suas ações concretas. A
autoridade de Jesus provinha do fato de que Ele vivia o que pregava e
punha em prática o que ensinava. Ele tinha conhecimento do que estava ensinando
e convicção do que estava falando, pois fora enviado pelo Pai para revelar ao
mundo a Sua vontade, por isso não perdia
tempo discutindo nem batendo boca com as pessoas que eram contrárias à Sua
pregação. Conhecia profundamente as Escrituras assim como também as artimanhas
do inimigo que tentava confundir as pessoas e as usava como seus instrumentos.
Por isso, não demonstrava dúvidas e a Sua vida era o próprio Evangelho. A
partir Dele as coisas aconteciam conforme Ele pregava, não vacilava e,
consequentemente, até os demônios O reconheciam e O obedeciam. Os espíritos
maus lhe eram submissos, porque Ele tinha intimidade com o Pai e confiava em
todas as instruções que recebia Dele para vencer o Inimigo. Tinha consciência
da Sua missão, com firmeza e poder. Ele não agia como nós, que às vezes,
fazemos as coisas sem convicção, com medo, inibidos e terminamos por dar contra
testemunho dos ensinamentos evangélicos. Com efeito, nós podemos também ter
consciência de que quando falamos em Nome de Jesus, nós recebemos Dele a
autoridade pelo poder do Espírito Santo que age em nós. A Fé e a coerência da
nossa vida em conformidade com a Palavra é que nos farão também ter autoridade
em tudo o que pregamos. Por isso, não podemos ter dúvidas no anúncio do
Evangelho. Quando não temos convicção do que falamos e nos intimidamos é porque
não estamos deixando com que o Espírito Santo se manifeste por meio de nós. A
nossa pregação, portanto, deve ser impregnada pelo poder do Espírito Santo. Aí
então, até os espíritos maus reconhecerão que estamos falando em Nome de Jesus,
e, por isso, se calarão. - Como você tem transmitido o Evangelho às pessoas?
Falando ou vivendo? - Você tem autoridade sobre os “espíritos maus”? O que
falta a você para que isto aconteça? –
Você acredita que o poder de Deus através de você remove montanhas e expulsa os
males? – Você assume toda a Palavra que você diz em nome de Deus?
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