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terça-feira, 29 de setembro de 2015

A misericórdia é o primeiro preceito para amar o próximo-Helena Serpa



05/10/2015 - 2ª. feira XXVII semana comum    – Jonas 1, 1-2, 1.11 – “quem poderá fugir de Deus?”
Jonas quis fugir de Deus e da missão que recebera Dele, de abrir os olhos dos ninivitas por causa das suas ações perversas. Dessa forma ele estava se omitindo em fazer um bem e contribuir para a salvação daquele povo. O seu ato de fugir, no entanto, provocou uma situação ainda mais difícil, pois levou o pavor para os passageiros do navio que o acolheu. Assim também acontece com cada um de nós quando, fugindo de Deus, nos omitimos em assumir responsabilidades. As consequências são também desastrosas para nós e para aqueles (as) que “viajam” conosco. No entanto, Jonas compreendeu a tempo ser ele o causador da “fúria  dos ventos” e teve a coragem de  reconhecer a sua falta e, mesmo correndo risco de vida, mandou que o lançassem ao mar. O Senhor providenciou um abrigo para ele. Com o exemplo de Jonas nós aprendemos que nunca é tarde para reconhecermos os nossos erros e omissões.  Quando confiamos em Deus a Sua misericórdia nos resguarda e, novamente, nos torna aptos (as) para cumprir os votos que assumimos como Seus filhos e filhas. Com efeito, a mensagem deste livro serve de reflexão para nossa vida no que se refere à nossa filiação divina e o nosso compromisso de cristãos. Como filhos e filhas de Deus, batizados (as) em Jesus Cristo e imersos (as) no mistério da Igreja fazemos parte do Seu Corpo, por isso, estamos inseridos no Seu projeto de salvação. Não podemos nos eximir da responsabilidade de anunciar ao mundo o que o Senhor nos mandar pronunciar.  No entanto, nunca será tarde para nós, porque enquanto aqui estivermos, mesmo errando,   diante do nosso arrependimento, o Senhor nos garante, vida, pão e veste para que possamos levar adiante a missão de atrair para Ele todos que ainda não O conhecem.- Você também vive fugindo de Deus? - Quais têm sido as consequências da sua omissão? - Você tem medo de voltar atrás e reconhecer o seu erro? - O que você está esperando para assumir diante das pessoas o erro que você mesmo reconhece?

Salmo – Jonas 2 – “Retirastes minha vida do sepulcro, ó Senhor!”
A força da oração é uma segurança nas horas de angústias. A oração de Jonas serve de exemplo para nós. Mesmo sofrendo as consequências dos nossos atos nós podemos nos voltar para o Senhor porque somente Ele pode tirar a nossa vida do sepulcro. Faça você também essa oração e  experimente a vida nova que o Senhor quer lhe conceder.

Evangelho – Lucas 10, 25-37 – “a misericórdia é o primeiro preceito para amar o próximo”

Naquele tempo os mestres da lei sempre procuravam uma maneira para confundir Jesus com questionamentos que punham em jogo o cumprimento da Lei de Deus. Jesus, no entanto, consciente de que a Lei de Deus é o Amor, ia muito mais além do que era convencional, e fazia transparecer a mensagem evangélica. Assim sendo, Ele lhes mostrava que amar o próximo é acolher a todos que se aproximam de nós e, ao mesmo tempo, também envolver-se com aqueles que estão necessitados.  Na nossa caminhada aqui na terra, às vezes somos os necessitados, em outras ocasiões, somos nós os bons samaritanos ou os donos da hospedaria. Nunca seremos autossuficientes a ponto de não precisar de ninguém que nos socorra. Em qualquer situação, que nos encontremos, como necessitados ou como colaboradores, somos convocados pelo Senhor a amar o próximo como a nós mesmos. Às vezes ajudamos as pessoas e as socorremos por obrigação ou a contra gosto, no entanto a própria Palavra do Evangelho nos mostra que a misericórdia é o primeiro preceito para a vivência do amor ao próximo. Por isso, o mestre da lei respondendo à pergunta de Jesus sobre quem seria o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes, confirmou:  “é aquele que usou de misericórdia para com ele”. A misericórdia, então, é o sinal para que  possamos ser “o próximo” de alguém. Agir com misericórdia é fazê-lo por amor a Deus.  É acolher a miséria do outro com o amor de Deus e não somente com o nosso amor imperfeito e interesseiro. – Como você costuma agir: como o sacerdote, como o levita, como o samaritano, como o hospedeiro? – Ou você sempre é aquele que desce de Jerusalém para Jericó, se mete em enrascadas e está sempre precisando que alguém se aproxime de você?
- Você já experimentou ser aquele que está necessitado e espera o socorro de alguém?- Quando você ajuda alguma pessoa você o faz por amor a Deus e com o amor de Deus?





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