Tu és o Messias de Deus-Claretianos

Sexta-feira, 25 de Setembro de 2015

Ageu 1,15?2,9: Reuniram-se em assembleia litúrgica

Salmo 42: Envia, Senhor, tua luz e tua verdade

Lucas 9,18-22: Tu és o Messias de Deus

18Num dia em que ele estava a orar a sós com os discípulos, perguntou-lhes: Quem dizem que eu sou?19Responderam-lhe: Uns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros pensam que ressuscitou algum dos antigos profetas.20Perguntou-lhes, então: E vós, quem dizeis que eu sou? Pedro respondeu: O Cristo de Deus.21Ordenou-lhes energicamente que não o dissessem a ninguém.22Ele acrescentou: É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas. É necessário que seja levado à morte e que ressuscite ao terceiro dia.

Comentário

O ambiente em torno do qual gira o evangelho de hoje é a oração de Jesus a sós, ainda que “a sós” seja uma simples forma de falar, pois Deus sempre está presente. A maneira como Jesus vivia, percorrendo os povos a pregar, curando os enfermos, relacionando-se com publicanos e pecadores… havia suscitado entre o povo mais interrogantes que certezas. O povo o identificava com personagens do Antigo Testamento e não com a novidade do reino de Deus. Jesus então devolve a pergunta a seus discípulos: “E vocês, quem dizem que eu sou?” Pedro o identifica como o Messias de Deus. Certamente em seu pensamento estava a ideia, originada também do AT, de um Messias nacionalista que encabeçaria uma rebelião militar contra Roma para restaurar o reino de Davi. O messianismo de Jesus, pelo contrário, é universal; sua arma mais poderosa é a Palavra; seus destinatários preferenciais, os pobres e excluídos; seu objetivo, o anúncio de um reino que “não é deste mundo” (Jo 18,36); sua metodologia aponta para a conscientização das pessoas, a fim de conseguir as mudanças sociais que conduzem ao um mundo novo, a fidelidade ao projeto do Pai e o amor à humanidade. Nossa missão é continuar a obra de construção desse reino, fieis aos objetivos e métodos do Mestre. Agimos realmente nessa forma?